O capitão do time na Copa São Paulo de Futebol Júnior subiu ao time profissional e tem aproveitado as chances concedidas pelo técnico Rogério Ceni. Pablo Maia tem um perfil diferente do apresentado por jogadores como Liziero (que já se transferiu para o Internacional) e Rodrigo Nestor e ganha protagonismo no início de temporada do São Paulo em 2022.
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Até o final do ano passado, a dúvida era quem seria o substituto de Luan, volante com característica única no elenco do São Paulo. Marcador ao extremo, o camisa 13 acabou se lesionando em outubro, perdendo a reta final de 2021 e comprometendo o início deste ano. Até agora não retornou.
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Diante disso, ao entender que não tinha um camisa 5 de fato para escalar na proteção à defesa, o técnico Rogério Ceni deu oportunidades a jogadores como Gabriel Neves e Nestor. Depois que Pablo Maia entrou em alguns minutos contra a Ponte Preta, o M1TO decidiu dar uma chance a Pablo Maia e o atleta correspondeu. Não saiu mais.
Foi titular contra Internacional de Limeira e Santos, com direito a elogios de Rogério Ceni, que considerou Maia um dos melhores em campo na Vila Belmiro. Para o técnico, o erro do meio-campista na semifinal da Copinha contra o Palmeiras não é motivo para desistir do atleta, que tem se desenvolvido em campo.
“O Pablo cometeu um erro na Copinha, na semifinal (contra o Palmeiras). O importante é não desistir da pessoa, porque é dedicado, ainda um pouco calado, mas forte fisicamente, ajuda bastante. Ele jogou um futebol bem constante, simples, liso o jogo inteiro, girando muito o jogo. Foi um dos melhores jogadores hoje (no domingo)”, disse Rogério Ceni na coletiva.
Pablo Maia subiu de Cotia e tem conquistado minutos no São Paulo
Desde a base, Pablo Maia reúne bom porte físico, liderança (graças à figura de capitão que tinha na base) e passe apurado. Contra o Santos, jogou por 90 minutos, acertou mais de 94% dos passes, todas as bolas longas (quatro) e deu um chute a gol.
São quatro jogos na temporada e uma demonstração de que vai ganhar ainda mais oportunidades com Rogério Ceni porque reúne estilos que agradam ao técnico. Ter um passe qualificado na saída de bola significa ter um jogador a mais na construção de jogo, diferentemente de Luan, que sequer trabalhou com Ceni.
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