A dificuldade do São Paulo em balançar as redes é notória desde o início do Brasileirão. E no banco de reservas invariavelmente o time não conta com Martín Benítez como titular. O argentino entrou em campo ontem no intervalo da partida e não participou tanto da construção ofensiva.
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De acordo com Rogério Ceni, a explicação passa pela dificuldade de Benítez em combater os adversários. Na questão técnica há um ganho, mas o problema surge quando o time perde a bola.
“Plano: 4-4-2, duas linhas de quatro com dois homens de frente. Não posso botar ele de volante, tenho dois caras de intensidade por dentro. Na frente, Rigoni e Calleri, ou Rigoni e Luciano. Não posso ter o Benítez do lado, eu vou matar ele de correr, não vai produzir. Dentro de um sistema, tenho que aproveitar o que tenho de melhor”, disse Rogério Ceni.
Ceni ainda fez questão de analisar que Benítez entrou na partida de ontem como meia-articulador. Porém, era preciso adequar o esquema para ele participar com mais assiduidade.
“Ele entrou no 4-2-3-1, jogando pelo centro, como ele jogava no Independiente, onde ele teve maior sucesso. Mas eu preciso de jogadores que façam esse corredor. O Sara ajuda muito o corredor. O Vitor Bueno é um jogador mais técnico, não é de voltar tanto. O Marquinhos é um jogador que obedece mais a parte tática”, analisou Rogério Ceni.
Benítez foi titular nos dois primeiros jogos com Rogério Ceni. Em seguida, acabou perdendo espaço e sendo utilizado no decorrer dos jogos.
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