Nacao Tricolor
As entrevistas de Rogério Ceni depois das partidas costumam dar o que falar. Depois da derrota e da eliminação do São Paulo na Copa do Brasil, o técnico foi para a coletiva e acabou falando mais do que o necessário.
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Ao ser questionado sobre o fato do time “criar casca” com esta eliminação, Ceni argumentou que “se ficar para o ano que vem, pretende reformular o elenco e pensar em jogadores dribladores e rápidos”. Algo que não foi muito bem visto pelo jornalista Arnaldo Ribeiro. Durante live no seu canal com o jornalista Eduardo Tironi, ele afirmou que a manutenção de Rogério Ceni para 2022 depende do título da Copa Sul-Americana.
“Eu adoro essas coletivas porque uma pergunta completamente inocente sobre ‘ganhar casca para o ano que vem’ tem um gatilho: ano que vem. E o Rogério Ceni sai falando. Ele não só deixa no condicional a permanência dele. E a minha leitura é: se for campeão ele fica, se não for campeão ele não fica”, disse Arnaldo Ribeiro durante live no canal Arnaldo & Tironi.
Arnaldo critica Rogério Ceni sobre o “momento adequado” de se falar sobre planejamento do São Paulo
De acordo com Arnaldo, a conquista da Copa Sul-Americana representa uma obsessão de Rogério Ceni e também parte importante do planejamento para 2022. Só que há coisas que não se podem externar.
“A questão da obsessão dele. E acho que ele coloca o pingo no i porque é uma conquista que muda a temporada seguinte. Porque tem Recopa, tem Libertadores (em caso de conquista da Copa Sul-Americana). Eu não sei o que vocês concluem quando um treinador fala, a 10 dias de uma final, fala que o time vai ser reformulado, que a folha de pagamento vai ser reduzida e que ele vai ter um estilo de jogador diferente para a próxima temporada. Talvez não seja um momento ideal de falar isso. Mesmo que esteja no radar. Minha leitura básica é de que nenhum jogador veterano, com salário alto, vai ficar no ano que vem. E ele fala isso. E ele vai precisar desses caras em algum momento. Ou no jogo de Córdoba, ou antes ou durante. É como se ele falasse: ‘como vamos ter que reduzir custo, Eder, Miranda e Rafinha não ficam’. Nenhuma pessoa, nenhum comandante fala isso”, disse Arnaldo Ribeiro.
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