A saída repentina de Hernán Crespo do São Paulo começa a ser desvendada no day after da demissão do treinador argentino. De acordo com informações de bastidores, o comandante sentia que suas ideias já não eram tão compradas assim pelo elenco. O Tricolor também havia definido uma meta de pontos para o terço final do Brasileirão, que acabou não sendo cumprida pelos resultados recentes.
De acordo com o jornalista Eduardo Affonso, setorista do São Paulo, Crespo estava desanimado por entender que não tinha o vestiário nas mãos. Além disso, o argentino sentia que seu ciclo estava próximo do fim, algo que foi reforçado pela sequência de cinco empates do Tricolor no Brasileirão.
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As informações dão conta de que não havia uma briga específica nem panela para derrubar o técnico. Apenas tratava-se de um trato mais frio, distante de qualquer relação mais próxima. Ou seja, não havia o brilho nos olhos como no início da temporada.
Além disso, havia um desgaste por conta da carga pesada de treinos que acabou por comprometer o segundo semestre do São Paulo. Alejandro Kohan, que também deixou o clube, e seu filho, Tobías Kohan, foram apontados como os responsáveis por apresentar um ritmo intenso no início da temporada, o que desgastou o elenco.
Fato é que, segundo pessoas influentes no vestiário do São Paulo, não houve qualquer comoção entre jogadores e membros do futebol, quando informados sobre a saída de Crespo. A não ser Rigoni, que publicou um emoji triste no Twitter, não houve outras menções mais diretas ao treinador.
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