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Presidente do São Paulo admite esgotamento físico do time e afirma que “não foi sondado” por CBF por convocação de Daniel Alves

Morumbi tem segunda maior médica do ano. Rendas ajudam a reforçar cofres do clube. (Foto: Twitter do São Paulo)
Morumbi tem segunda maior médica do ano. Rendas ajudam a reforçar cofres do clube. (Foto: Twitter do São Paulo)

Os primeiros 180 dias de gestão de Julio Casares à frente do São Paulo são lembrados pela conquista do título paulista. Mas o presidente Tricolor também vive uma realidade de críticas por conta do mau momento no Brasileirão.

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O presidente do São Paulo, no entanto, fez questão de lembrar do acordo que tem com o elenco por conta de dívidas da gestão anterior. Em entrevista à Marilia Ruiz, do UOL Esporte, Casares afirmou que o clube avançou nas dívidas de curto prazo para organizar a questão financeira.

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“Mais cabelos brancos, menos qualidade de vida, mas a satisfação de já ter comemorado um título. Avançamos muito também nas questões das dívidas de curto prazo e conseguimos um respiro. Com a credibilidade, conseguimos crédito para, por exemplo, não ter nenhuma dívida com o elenco no ano de 2021. Não há atraso de salários, direitos de imagem ou prêmios. A dívida que herdamos não foi paga, mas será. Temos um acordo com o elenco de um fundo para onde entra sempre uma porcentagem dos recebidos do São Paulo. Isso deixou os jogadores satisfeitos”, afirmou o presidente do São Paulo, Julio Casares.

Sobre a questão da convocação de Daniel Alves para a seleção olímpica, Casares afirmou que o clube não foi sondado pela CBF. Para o presidente do São Paulo, a questão da dívida existe, contudo não interferiu na decisão de liberá-lo.

“O São Paulo não foi sondado pela CBF nem pelo Jardine. A dívida existe, mas ela não entra nas decisões em relação à escalação ou liberação do jogador. O Daniel é um jogador muito importante e contribuiu muito na campanha do título Paulista. Ele deixou em conversas anteriores que, se viesse uma convocação, ele gostaria de ser liberado. Eu acredito que a palavra “vetado” nunca é boa numa relação com o elenco. Descontentar um jogador não agrega resultado e ainda pode piorar a relação e o ambiente com o grupo – ambos são ótimos”, disse Casares.