A final do Paulistão entre São Paulo e Palmeiras vai quebrar uma marca de quase cinco décadas. Há 46 anos, quando o argentino José Carlos Poy foi campeão paulista pelo Tricolor, em 1975, que um técnico estrangeiro não ergue o troféu estadual em terras bandeirantes.
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Este jejum será quebrado seja pelo português Abel Ferreira, seja pelo argentino Hernán Crespo, de acordo com Rodolfo Rodrigues, colunista do UOL, em publicação no Twitter.
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Além disso, estará em jogo outra marca importante, neste caso para o São Paulo: a busca por quebrar a seca de nove anos sem conquistar qualquer taça. Desde a Copa Sul-Americana de 2012.
Dois técnicos estrangeiros do São Paulo bateram na trave neste período
Dois técnicos estrangeiros tiveram a oportunidade de quebrar essa marca que dura há 46 anos. Ambos do São Paulo. Em 1982, o próprio José Poy foi vice contra o Corinthians, enquanto que Darío Pereyra, em 1997, também ficou em segundo lugar na competição para o rival alvinegro.
Terceira vez que dois gringos fecham Paulistão nos dois primeiros lugares
Desde 1933, quando o Campeonato Paulista entrou na era do profissionalismo, em apenas duas oportunidades dois técnicos estrangeiros chegaram nas duas primeiras posições do Paulistão.
No próprio ano de 1933, quando o uruguaio Humberto Cabelli foi campeão pelo antigo Palestra Itália (que viraria Palmeiras depois da Segunda Guerra Mundial) enquanto que o São Paulo foi segundo colocado, com o húngaro Eugênio Medgyessy.
Em seguida, em 1944, o Palmeiras foi campeão sob comando do uruguaio Ventura Cambon, com o Tricolor sendo vice com o português Joreca.
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