OPINIÃO – São Paulo no mata-mata do Paulistão contrasta com lesões e caso policial

Por Gabriel Caserta*

Março mal iniciou e os torcedores do São Paulo já desejam o seu fim. Abril. Maio. Agosto. Setembro. É, acho que os são paulinos desejam o fim da temporada já. As quartas do paulistão estão para iniciar e a temporada já vem lotada de baixas.

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Lesões não param de aparecer e preocupar. O departamento médico já está com medo de até perder o Calleri por mais tempo. Preferem não realizar uma cirurgia e perde-lo por meses. Mas isso pode cobrar. E se piorar? E se perdemos por mais tempo? Esse desespero por ter um atacante de referência (e, óbvio, com razão) nas fases finais do campeonato estadual pode vir a prejudicar o restante da temporada.

Sem Calleri, sem Erison, o Rogério Ceni vem tentando novos jogadores, novas táticas para conseguir fôlego e ter variações. No último jogo, contra o Botafogo-SP, usou o Galoppo como 9, como já utilizou em ocasiões passadas. E deu certo. Galoppo é a maior surpresa da temporada e vem conseguindo ser um jogador fenomenal na parte ofensiva. Corre, pisa na área, arrisca. E é letal nos pênaltis. O Reinaldo não faz falta.

Juan será mais utilizado e merece todas as chances que possui. Extracampo, a renovação do Luan vem dando o que falar. O jogador diz que deseja ficar, que é sua casa, mas fica de picuinhas em entrevistas e nas redes sociais. Quem está fazendo jogo duro? O próprio jogador? Seus agentes? O clube? Nestor renovou. Tendo em vista a saída de Igor Gomes, e as declarações dos jogadores de cotia, aparentemente os agentes são os problemas. Mas não quero desperdiçar minhas palavras com eles.

Defendo o Luan, meu jogador favorito do elenco. Jogador essencial mesmo pouco utilizado e, se sair, fará falta, principalmente para a profundidade do plantel. Do mesmo modo, o clube vem sofrendo com outro jogador, o qual não irei citar, pois mau-caráter não merece ser citado – somente se comprovado provas o contrário.

Desejo forças à vítima e que o justo aconteça. O clube não deve afastar o jogador de atividades físicas até que tenha provas comprobatórias. Mas não o deve relacionar. Todavia, não é papo para uma coluna de terça-feira sobre os sentimentos de um torcedor. Não quero ser injusto com as partes. Graduado em direito, fico do lado da vítima, sem, entretanto, jogar todas as pedras até que se tenha alguma condenação.

São Paulo no Allianz Parque

Por fim, deixando de lado os pessimismos dentro e fora das quatro linhas, mantenho uma perspectiva positiva em um ótimo evento contra o Água Santa, que será jogado no Allianz Parque.

O jogo do rival Palmeiras, no Morumbi, demonstrou ser um grande exemplo de que o espírito do esporte se sobressai da rivalidade. Os torcedores se maravilharam com o Estádio Cícero Pompeu de Toledo. E espero que os são-paulinos façam o mesmo. Movimentem a economia da região, não deixem de ir em bares, não façam guerras, e aproveitem o estádio belíssimo que é o Allianz Arena. Queria conhecer. Que venham as fases finais do Paulistão!