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“Não tinha nele capitão que precisava”: Ex-técnico de Rogério Ceni não mede palavras e fala sobre fritura

Rogério Ceni não se define sobre permanência no São Paulo. (Foto: Twitter do São Paulo)
Rogério Ceni não se define sobre permanência no São Paulo. (Foto: Twitter do São Paulo)

Responsável por comandar Rogério Ceni no São Paulo revela que sofria com o controle que o M1TO tinha nos bastidores e agora tem dificuldade para voltar ao mercado. O ex-capitão e ídolo são-paulino foi demitido do clube após começo ruim no Brasileirão.

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Em entrevista a Cosme Rímoli, no R7, Ney Franco não mediu palavras e afirmou que Ceni exercia uma influência pesada nos bastidores, o que incluía a participação na contratação de atletas.

“Em 2013, não tive nele o capitão de que precisava. Havia a preocupação de quebrar marcas individuais. Até em contratações: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores. E isso chega aos contratados, como Ganso, Lúcio. E eu, como técnico, ficava no meio disso. Ganso chegou num ambiente…”, disse Ney Franco, técnico do São Paulo no título da Sul-Americana de 2013.

Ney Franco disse que Rogério Ceni realizava “fritura” no São Paulo

De acordo com Ney Franco, Rogério Ceni minou seu trabalho no Tricolor e realizava inclusive um processo de fritura se “não gostasse do profissional”.

“Percebeu claramente as coisas. Chegou ao ouvido dele. Havia uma fritura por trás e pode atrapalhar. Nos corredores, era o que se escutava, que quando Ganso jogava o time tinha um jogador a menos. Se está bom para o Rogério, este (técnico) profissional vai bem. Se não, se chega um profissional que ele não concorda, a tendência é ser minado”, disse Ney Franco.