Nacao Tricolor
Passados 28 jogos no Brasileirão 2021, o São Paulo já não pode mais alcançar os 66 pontos conquistados na temporada passada, quando terminou em 4° lugar. O clube tem apenas 34 pontos e segue oscilando na competição, no modesto 13° lugar.
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Mas o jornalista Leonardo Dahi, da Rádio CBN, foi além ao comparar as duas temporadas e os contextos nos quais o São Paulo estava inserido. Para ele, temporada ruim do Tricolor é reflexo e consequência de escolha da diretoria. Além disso, ele questiona: “Se 2020 foi vexame, 2021 é o quê?”
Lembramos. O São Paulo chegou a ter sete pontos de vantagem em relação ao segundo colocado do Brasileirão na rodada 28. Foi derrotado para o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, mas viu a derrocada acontecer, sob comando de Fernando Diniz, após um episódio justamente nesta partida.
Com Fernando Diniz, o São Paulo foi um time competitivo nas duas frentes que abraçou: Brasileirão e Copa do Brasil (quando foi semifinalista). Mas o time perdeu fôlego no final e deu o título de mão beijada para o Flamengo.
Neste sentido, Leonardo Dahi avalia que o São Paulo contratou jogadores como Miranda, Rigoni, Benítez, Éder e, mais recentemente, Calleri. Porém, preferiu abrir mão da competitividade por um título paulista. “Que trouxe, a reboque, uma sapatada na Copa do Brasil, outra na Libertadores e esse Brasileirão maravilhoso aí”, analisa Dahi.
“‘Nossa, mas vai ficar resgatando isso pra sempre?’. Não diria pra sempre. Mas por um bom tempo. Interromper processos é muito fácil. Eleger um culpado e “mostrar serviço” é muito fácil. O torcedor foi enganado e está sendo enganado de novo com a ideia de “ano de transição”. O ano é de transição porque o São Paulo QUIS. Não só quando trocou de técnico como também quando saiu contratando um monte de jogador. Havia uma base montada e ela havia APROXIMADO o time de GRANDES (de fato) títulos. Desmontaram tudo. Então é transição por ESCOLHA”, explica Leonardo Dahi no Twitter.
Fernando Diniz foi demitido. Hernán Crespo chegou, conquistou o Paulistão, mas caiu na Copa do Brasil e na Copa Libertadores, e foi demitido para a chegada de Rogério Ceni ao São Paulo.
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