Seria um jogo para esquecer pela pobreza técnica apresentada pelo São Paulo no Morumbi. Mas o Clube da Fé apelou para a base para vencer. Marquinhos anotou um gol chorado a ponto de a bola sequer balançar a rede, já nos acréscimos, para dar a primeira vitória ao Tricolor em 2022.
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Tecnicamente, no entanto, o jogo não teve nada de especial. Aliás, ao contrário. Foram mais de 60 minutos de jogo sem um único chute no alvo sequer de parte a parte e uma dificuldade tremenda de construir jogadas, especialmente por parte do São Paulo, em jogo de muita paciência de quem estava em campo e também para os pouco mais de 14 mil torcedores nas arquibancadas.
Desempenho fraco e vaias da torcida do São Paulo
Passada uma semana praticamente desde a última vez em que entrou em campo, o São Paulo tentou apertar o Santo André e de início até mostrou algo diferente para superar a forte marcação adversária. Com Rafinha bem aberto pela direita e um meio-campo de jovens de Cotia. O Tricolor foi a campo novamente no 4-3-3 para sufocar a saída de bola do Ramalhão.
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Mas, depois de alguns minutos, apesar da posse de bola elevada (60%), pouquíssimas chances para serem registradas neste relato. O goleiro Fabrício foi tão espectador quanto o redator deste texto.
O Ramalhão priorizou o jogo do final de semana quando terá a Ferroviária no Bruno José Daniel, no ABC Paulista. Por isso, Thiago Carpini mandou a campo uma formação alternativa, com poucos titulares. Entre eles, o mais destacado: Serginho, capitão do time.
Embora não tenha gerado chances de contra-atacar, o Santo André tampouco foi pressionado. E esse cenário de nenhum perigo à meta do Santo André irritou a torcida, que vaiou a saída de campo do São Paulo no intervalo.
Segundo tempo de mais sofrimento para São Paulo
É apenas o quarto jogo da temporada, mas o segundo tempo foi de angústia para a torcida do São Paulo. Principalmente porque a melhor chance do jogo foi criada pelo Santo André logo de cara. Participação de Dudu Vieira, que entrou no intervalo, e assistência perfeita para Gustavo Nescau finalizar, livre e sem goleiro de dentro da pequena área. Ele conseguiu perder o gol. Inacreditável.
Assim como foi a postura do Tricolor em busca do gol. Muitos cruzamentos lotéricos sem a menor preocupação para defesa adversária e pouco jogo apoiado. O time inclusive foi mais lento e menos propositivo.
As primeiras alterações de Rogério Ceni foram criticadas pela torcida. Principalmente Igor Vinícius no lugar de Rafinha. A questão é que o time caiu na armadilha que o Ramalhão criou: ficar cruzando a todo instante na área para facilitar o trabalho da defensiva. Deu certo na maior parte do tempo. Foi mais um jogo de pouquíssima criação e praticamente nenhum momento de brilho. Nada menos que 46 cruzamentos na área, 12 certos apenas.
Mas no final surgiu uma luz que brilhou para Marquinhos. O jovem garoto de Cotia acabou sendo o destaque da partida por pisar na área e receber o cruzamento por baixo de Eder e finalizar por baixo. A bola chorou e entrou. Foi pouco, de fato. Foi o que deu para fazer. São Paulo vence a primeira na conta do chá.
São Paulo 1 x 0 Santo André: Morumbi
São Paulo: Jandrei; Rafinha (Igor Vinícius), Arboleda, Diego Costa e Léo; Rodrigo Nestor (Gabriel Neves), Igor Gomes (Nikão), Gabriel Sara; Alisson (Marquinhos), Rigoni (Eder) e Calleri. Téc.: Rogério Ceni
Santo André: Fabrício; Jeferson, Laércio, Lucas Costa e Kevin Kesley (Thallyson); Serginho, Thiaguinho (Sabino), Emerson LIma (Lucas Tocantins), Bruno Xavier (Carlos Jatobá) e Lucas Cardoso (Dudu Vieira); Gustavo Nescau. Téc.: Thiago Carpini
Confira o gol de Marquinhos pelo São Paulo:
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