Ex-São Paulo, Maicon diz não ter mágoa da torcida por ter sido ‘alvo’ dos problemas

Atualmente sem clube, o meio-campista Maicon fez uma análise sobre sua passagem no São Paulo. O jogador, que deixou o Grêmio no mês de agosto, disse que foi o alvo dentro do Tricolor, mas sabia que não era o problema.

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Para Maicon, a questão era apenas a diretoria chegar e explicar a ele o que não estava funcionando. Conforme aconteceu no Grêmio, o jogador disse que esperava a mesma situação no São Paulo

“Primeiro que eu achava que se eu não estivesse agradando, a diretoria tinha que chegar para mim e falar que eu não estava rendendo o esperado e que criaria uma situação para eu procurar outro clube. Não deixar chegar ao ponto de acontecer tudo o que aconteceu. No Grêmio foi assim, a gente conversou e eu segui, sem nenhum problema”, afirmou Maicon, ex-jogador do São Paulo e do Grêmio e atualmente sem clube, em entrevista a Alê Oliveira, em seu canal do YouTube.

Maicon explicou que sabia que não era o problema, mas foi o alvo no São Paulo. De acordo com o meio-campista, esse entendimento era geral, tanto que a ideia era a de que ele retornasse ao Tricolor um ano depois.

“Mas eu fui o alvo principal de todos os problemas que aconteciam no São Paulo. E todo mundo lá dentro sabia que eu não era o problema. Tanto que queriam que eu voltasse depois de um ano emprestado para o Grêmio. Eu falei: ‘Não. Agora quero ficar aqui, Estou me sentindo bem aqui. Estou jogando, já me adaptei ao clube, quero continuar aqui’. Foi o que aconteceu”, explicou Maicon.

O atleta afirmou que não há mágoa com a torcida do São Paulo. E sim com a diretoria do Tricolor na época. De acordo com Maicon, no Grêmio houve pressão dos torcedores, mas houve também respaldo dos diretores.

“Minha irritação maior na época foi com a diretoria. Torcida não. Torcedor é paixão. Lá no Grêmio também já fui xingado várias vezes e não mudou nada. Fiquei mais chateado com a diretoria porque era só chegar e falar que eu não estava rendendo o esperado e que era para procurar outro clube, mas não fizeram isso. Esperaram para ver se eu ia desistir. Como eu vi acontecendo com outros companheiros. […] É mais difícil voltar para o São Paulo por toda a confusão que já teve lá”, disse.