Diretor do São Paulo sai em defesa de Fernando Diniz em fato com Tchê Tchê

Há quem diga que o São Paulo começou a perder o título brasileiro, na temporada passada, pela discussão acalorada entre o técnico Fernando Diniz e Tchê Tchê na derrota por 4 a 2 para o Red Bull Bragantino. A partida, em Bragança Paulista, contou com uma discussão ríspida entre o comandante e o jogador.

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Tchê Tchê deu entrevista recente ao podcast “PodPah” em que revelou ter ficado com “raiva incontrolável” no episódio. Por isso, não se posicionou e não se sentiu respaldado pela diretoria. Atual diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte saiu em defesa de Diniz. Em entrevista à ESPN, ele afirmou que houve o erro, mas além disso não daria para fazer muita coisa.

“Ele [Fernando Diniz] errou, é fato, mas fazer mais do que ele fez, é impossível. Ele se retratou na frente do elenco e pessoalmente com o Tchê Tchê. Ele errou e reconheceu o erro perante todo mundo. Se o Tchê Tchê o desculpou ou não, aí já é uma questão pessoal do Tchê Tchê. Eu acho que ele deveria ter desculpado, até porque o Diniz sempre defendeu o Tchê Tchê em diversas situações. Mas, enfim, isso é uma decisão dele”, disse Belmonte em entrevista à ESPN Brasil.

Belmonte complementou que Tchê Tchê era quem deveria ter indicado que não daria as desculpas pedidas por Diniz no episódio. O fato acabou contribuindo para a derrocada Tricolor.

“Aliás, vou além. Se não desculpou, deveria ter sido claro ao Diniz naquela época que não estava o desculpando. Isso não aconteceu. Só quero fazer a defesa ao Diniz neste caso, porque o Diniz fez o que tinha que ser feito”, completou o dirigente são-paulino.

Por fim, Belmonte afirmou que a questão foi tratada entre os personagens envolvidos.

“Nós conversamos com o Diniz, que era nosso funcionário, que não havíamos concordado com a forma que ele havia se colocado perante ao Tchê Tchê. Nem precisamos pedir, ele concordou que ele não tinha ido bem e por isso se desculpou na frente do Tchê Tchê e dos demais atletas. Ou seja, a coisa foi tratada por quem fez a questão e com quem foi afetado pela questão, além dos demais atletas. No meu ponto de vista, eles tinham que resolver nesse formato”, concluiu Belmonte.