Diante da situação tensa vivida por jogadores brasileiros que atuam na Ucrânia, o São Paulo abriu as portas para o retorno de seu pupilo de Cotia. David Neres recém-chegou ao Shakhtar Donetsk, negociado pelo Ajax, da Holanda, mas sequer atuou. O atleta é um dos tantos brasileiros que atuam no país e que estão isolados em um hotel, em Kiev, após a invasão da tropa russa ao país.
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Em entrevista ao Central do Mercado, do ge, o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, afirmou que a situação de David Neres abre uma expectativa no mercado. Até porque, neste momento, o Campeonato Ucraniano está suspenso. Mas a informação que se tem, neste momento, é de venda somente.
“A gente fica na expectativa do mercado. Hoje mesmo, tem esses jogadores que estão na Ucrânia e provavelmente não vão ficar lá. A gente conversou com o David Neres. Uma consulta para entender nesse momento… A coisa ainda está muito crua, a informação é de uma venda. Se tiver intenção de que o Neres saia por uma temporada pagando parte do salário, a gente pode conversar”, disse diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, em entrevista ao Central do Mercado, do ge.
Belmonte afirma que o São Paulo fez o contato e que não tem recursos para contratar um atleta como Neres, de 23 anos. Caso seja um desejo do atleta, pode-se pensar em trazê-lo por empréstimo.
“A gente fez o contato, é como a gente atua no mercado. A gente não tem recursos pra contratar um jogador como ele, mas se for o desejo de colocar ele aqui por um tempo, estamos de portas abertas”, explicou o dirigente.
São Paulo não tem recursos, mas portas estão abertas, diz diretor
O diretor do São Paulo fez questão de ressaltar que o Tricolor não tem recursos para contratar David Neres. Mas foi uma situação sondada pelo executivo do clube, Rui Costa. Neste sentido, as portas estão abertas dependendo de como as coisas evoluem na Ucrânia.
“No momento em que surge isso (a invasão da Rússia à Ucrânia), o Rui Costa me liga e diz: ‘Cara, vamos procurar o empresário para fazer uma conversa’. O Rui fez esse movimento. A gente sabe que é muito difícil, mas se ele quiser voltar, as portas estarão abertas”, disse Belmonte.
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