O título paulista e a volta às oitavas de final da Copa Libertadores mostram como o trabalho de Hernán Crespo devolveu a confiança para o São Paulo.
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Mais do que isso. Em 22 jogos na temporada, o argentino escalou nada menos do que 32 jogadores no Paulistão (dois deles, aliás, deixaram o clube: Tchê Tchê e Toró). Além de Orejuela, Paulinho e Everton Felipe, jogadores utilizados somente na competição sul-americana. Por isso, valorizou e mostrou a força de um elenco que brigou pelo título brasileiro no ano passado.
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Crespo fixou um time titular logo no início da temporada, com três zagueiros. Em meio aos jogos, trouxe Daniel Alves para a ala direita. Deu a Luan a companhia primeiro de Rodrigo Nestor, depois de Liziero. No mata-mata, incluiu Martín Benítez na articulação das jogadas.
Mas, não deixou de utilizar a profundidade do elenco não só nos jogos do Paulistão, mas também na Copa Libertadores, onde utilizou em três vezes consecutivas o time alternativo.
O jogador mais utilizado na temporada foi Léo, presente em 15 jogos do estadual mais dois da Liberta. Por outro lado, 14 jogadores da base foram aproveitados e houve trocas inclusive na meta. Shaylon e Everton Felipe, atletas que estavam emprestados na temporada passada, também tiveram suas oportunidades. As informações foram retiradas tanto do e-book publicado pelo Tricolor como do site Soccerway.
A análise que se faz é a de que o Tricolor vai chegar forte também no Brasileirão, campeonato no qual a questão de elenco pesa bastante. Primeiro pelo desgaste de jogadores. Depois, pelas competições que se somam ao torneio.
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