“Crespo é importante, mas não é garantia de vitória para São Paulo”, pondera Mauro Cezar Pereira

O técnico Hernán Crespo volta a comandar o São Paulo nesta quarta-feira, depois de três jogos ausente por conta da Covid-19. O argentino retorna no duelo contra o Internacional, às 21h30, no Estádio Gigante da Beira-Rio, e tenta levar o Tricolor à primeira vitória no Brasileirão.

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Mas, apenas a presença de Crespo no banco de reservas não é garantia de vitória para o Tricolor, na opinião de Mauro Cezar Pereira. O colunista do UOL entende que a presença do argentino à beira do gramado é importante, mas antes mesmo de Crespo desfalcar ficar em isolamento social, o time já não estava bem.

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“É claro que a presença do técnico no dia a dia e no banco de reservas é muito importante e pode fazer com que o São Paulo comece a reagir, mas não é garantia de nada. O São Paulo desandou completamente depois de ganhar o título paulista, investiu demais na conquista desse campeonato, mas começou muito mal o campeonato [Brasileiro] e, matematicamente, se vê numa situação ruim. Até para pensar em título já ficou algo praticamente inviável, e depende de tantas combinações e tropeços de várias equipes a sua frente”, analisa Mauro Cezar, no quadro Fala Maurão, no UOL.

Mauro analisa ainda que Crespo está diante de uma situação complicada e que pode ficar pior, caso não ocorra uma reação rápida. Isso porque pouco a pouco o título e o bom início de temporada vão sendo esquecidos pelos resultados ruins.

“Hernán Crespo começa a se ver diante de uma situação complicada. Embora exista uma maior tolerância da torcida pelo título e pelo bom começo de temporada, os resultados são muito ruins. A volta de Crespo agora vai significar a expectativa por uma rápida reação, e se essa reação não acontecer, a crise vai espirrar ainda mais forte em cima do técnico argentino, que se vê num momento delicado e não tem experiência em grandes clubes. Nos clubes menores, os erros não repercutiam tanto; no São Paulo, é bem diferente. Crespo se vê, nesse momento, no seu primeiro grande desafio em plena crise à frente do Tricolor”, completa.