O jogador com mais títulos na história do futebol mundial, Daniel Alves, também ergueu sua taça pelo São Paulo. Campeão paulista de 2021 e eleito o lateral direito do campeonato, o camisa 10 do Tricolor foi convidado pelo Bem, Amigos, do SporTV.
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Durante o programa, o jogador disse que não é movido por dinheiro. E que sua principal motivação era a de contribuir para um projeto maior. Daniel Alves afirmou que não se arrepende de tudo o que fez para atuar pelo seu clube do coração. Mas que chega um momento que não será possível mais facilitar. De acordo com o Dani, isso começaria a desvalorizar o “produto”.
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“Mas não é isso (dinheiro) que me move, tanto que a minha primeira conversa com o São Paulo, quando eu tomei a decisão de vir, que as pessoas estavam querendo saber da grana, eu falei: ‘parem com tudo isso. Qual o projeto?’. Tudo que eu fiz pelo São Paulo, não me arrependo de ter feito, eu fui um facilitador para hoje eu estar no São Paulo e hoje estarmos celebrando a conquista de alguma coisa. Chega um momento que eu não posso facilitar mais, porque eu começo a desvalorizar o produto. Eles estão conversando. Espero que cheguem num bom porto e que a história continue. Não é uma coisa que eu gosto de falar, sobretudo pelo respeito da situação do país. Não gosto de ficar falando de grana, porque eu vejo que a situação hoje no meu país é precária. Parece soberba”, analisou Daniel Alves durante o programa comandado por Galvão Bueno.
Para Daniel Alves, é preciso “ter a capacidade de arcar com a história”
Além disso, Daniel Alves fez questão de valorizar que o que move é entrar para a história. E sua maior preocupação era a de fazer o São Paulo voltar a vencer novamente.
“A minha preocupação com o São Paulo era fazer com que o São Paulo ganhasse. Eu não queria que outras coisas interferissem nesse objetivo. Eu não faço isso por dinheiro. Não é o que me move na minha vida. O dinheiro só consegue pagar os meios para eu poder me mover, mas não é ele que me move. Evidente que eu também não trabalho de graça. Quando você compra um grande vinho, você não compra a garrafa, você compra a história. A história tem um preço. Se você não tem a capacidade de arcar com essa história, dificilmente você vai beber grandes vinhos constantemente”, disse Daniel Alves.
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