A notícia do ano no futebol mundial, a saída de Messi do Barcelona para o PSG, traz uma discussão bastante pertinente para o país. E se o Fair Play Financeiro, motivo apresentado pelo clube catalão para não conseguir inscrever o novo contrato do melhor jogador do mundo em LaLiga, fosse aplicado no Brasileirão?
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A resposta do jornalista Rodrigo Capelo, especializado em negócios do esporte, é a seguinte: apenas quatro clubes seriam aprovados para disputar a primeira divisão. O Fair Play, na prática, significa que a soma dos salários entre jogadores, comissão técnica e funcionários não pode superar os 70% das receitas estimadas para a temporada inteira.
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Neste sentido, LaLiga é mais rígida na aplicação da regra que a UEFA, responsável pela Liga dos Campeões. Portanto, o Barcelona até apresentou proposta para que Messi reduzisse seu salário pela metade. Apesar disso, o Barça ainda tem comprometidos 95% de suas receitas.
E se Fair Play financeiro fosse aplicado no Brasileirão?
Pois bem. De acordo com Rodrigo Capelo, apenas quatro times do Brasileirão seriam aprovados para disputar o Brasileirão com esta regra: Palmeiras (67%), Vasco da Gama (65%), Atlético Goianiense (64%) e Ceará (61%). Ou seja, na simulação realizada pelo jornalista, somente estes clubes poderiam atuar.
Na simulação sem venda de atletas, o São Paulo aparece como o quarto time com maior de comprometimento de receitas com folha salarial. O Tricolor opera com 108% da diferença entre o que entra de dinheiro com o que sai em folha de pagamento. Com a inclusão dos valores oriundos das vendas, o Tricolor tem um leve fôlego: R$ 311 milhões de receitas com R$ 200 milhões de folha. Portanto: 64% de comprometimento.
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