Nova era do Brasileirão: Clubes têm reunião hoje para fechar criação de Liga, que tem até nome

Em carta-convite assinada por São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos, Red Bull Bragantino e Flamengo, uma reunião foi convocada para hoje (03) pela manhã, com a presença dos 20 clubes da Série A do Brasileirão. O encontro deve formalizar a criação de uma liga independente de clubes, após forte articulação dos clubes no final de semana.

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A carta tem detalhes não só da estrutura jurídica da nova liga como também o nome dela: Libra. A associação será a detentora das ações da sociedade empresarial denominada Libra S.A.

O documento informa também que uma eventual não aderência de número mínimo de clubes previsto no estatuto da associação vai inviabilizar a criação momentânea da liga. Porém, vai permitir que a associação reúna os direitos dos clubes. Se tudo der certo, a liga será criada já nesta terça-feira, informa o jornalista Martín Fernandez, do Grupo Globo.

“Pretende-se promover a constituição da Libra, e da sociedade empresarial Libra S.A., em Assembleia Geral dos fundadores que realizar-se-á no dia 3 de maio de 2022, às 10h, na cidade de São Paulo. A participação de todos os clubes seria extremamente relevante para compor o quadro dos clubes pioneiros na implantação desse projeto, figurando como fundadores da Libra”, diz a carta-convite enviada pelos cinco times de São Paulo mais o Flamengo aos 20 clubes da Série A do Brasileirão.

Não há unidade para criação de “novo Brasileirão”

Apesar do otimismo na criação da Liga nesta terça, há também uma divisão tripla em relação ao chamado Brasileirão 2.0. De um lado, o movimento ‘Forte Futebol’, criado em fevereiro com 10 clubes apontados como emergentes. De outro, um grupo formado por Flamengo e os cinco clubes paulistas (entre eles o São Paulo). E um terceiro, com os clubes que restaram.

No geral, há um entendimento de que não há unidade para a criação do novo Brasileirão. E os grupos interessados em atrair investimentos para a liga dizem que a maior dificuldade no momento é a ausência de negociação unificada, o que facilitaria os trâmites. A questão debatida leva em consideração o calendário para possíveis novas competições e a divisão de cotas de transmissão dos jogos.