Em reunião realizada ontem com os presidentes de 39 times das Séries A e B do Brasileirão, o presidente de LaLiga, Javier Tebas, apresentou o interesse que tem em formar uma parceria para uma Liga no Brasil. O encontro contou com os representantes do Campeonato Espanhol e os executivos das equipes brasileiras. Apenas o Palmeiras não esteve presente.
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Além do executivo de LaLiga, a XP Investimentos (que recebeu o evento em sua sede em São Paulo) e a Alvarez & Marsal estiveram no encontro. Na prática, Javier Tebas apresentou, com detalhes, a proposta para divisão de receitas do Brasileirão com base no que é feito na Espanha. Lá, os direitos de televisão são divididos igualmente entre os times para haver maior capacidade de competição. Esta é uma sugestão para o país.
A criação de uma Liga para coordenar o Brasileirão não é exatamente um entrave, uma vez que os times apresentaram a questão à CBF e houve avanço. Em troca, a Confederação recebeu como contrapartida a manutenção da distribuição do peso dos votos para eleições na entidade. Neste caso, os times teriam menos peso de voto que as federações estaduais.
LaLiga vai apresentar modelo que seja sustentável para Brasileirão
Em seguida, o presidente de LaLiga disse que não entraria no mérito da questão financeira do projeto, mas disse que será avaliado um modelo que possa ser implementado no Brasil.
“Na La Liga, temos o objetivo de ajudar o desenvolvimento do futebol e sua indústria. Com a proposta que estamos fazendo em conjunto com a XP e a Alvarez & Marsal, queremos oferecer, no Brasil, todo o conhecimento que adquirimos ao longo dos anos para propor um modelo de negócio que seja financeira e administrativamente adequado para apostar no crescimento do futebol no Brasil. Hoje apresentamos aos clubes brasileiros uma proposta que inclui as melhores práticas da LaLiga e a forma como conseguimos ser uma das competições desportivas mais eficazes em termos de desenvolvimento de negócios e de estabilidade financeira”, divulgou o presidente de LaLiga, Javier Tebas.
Na visão da Alvarez & Marsal, o dinheiro é necessário, mas há outros critérios apontados como fundamentais para o processo avançar como: governança, compliance, controle e venda de direitos em conjunto por parte dos clubes. Para o executivo da empresa, Fred Luz, a venda do produto, no caso o Brasileirão, é algo completo, fator que gera valor a médio e longo prazo.
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