Fair Play Financeiro no Brasileirão? Ligas batem martelo e CBF terá papel fundamental para definição

As duas ligas que defendem os interesses dos clubes do Brasileirão estão do mesmo lado na discussão sobre o Fair Play Financeiro no país. A partir de 2025, Libra e LFU são as responsáveis por tomar as decisões em nome das equipes.

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Elas são favoráveis à criação do Fair Play Financeiro, que nada mais é do que limitar os gastos com base na arrecadação dos clubes. Este modelo é colocado em prática em ligas como Premier League e LaLiga, mas não tem uma definição no Brasil.

Em outubro de 2024, o Relatório Convocados, publicado em parceria pelas gestoras Galápagos e Outfield, apontou que 14 dos 20 clubes da Série A não estariam dentro das regras de Fair Play Financeiro. O documento trouxe como métricas os seguintes critérios: performance financeira (com base em lucros, impostos, depreciação e amortização de dívida), alavancagem (controle de dívidas totais e de curto prazo x receitas) e investimentos (monitora se os clubes estão em situação de conforto ou risco).

Neste modelo, com notas de AAA a D, o São Paulo apareceu em situação ruim: com a nota C. Ou seja, fora do que é considerado ideal para este modelo de classificação.

Brasileirão pode ter Fair Play Financeiro

Com o posicionamento favorável de Libra e LFU, a CBF entende que a decisão está com os clubes e pode debater o assunto para o Brasileirão 2025. A ideia, segundo reportagem do Estadão, é a de que os próprios clubes discutam o tema no Conselho Técnico da Série A, em março.