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Brasileirão: 14 clubes da Série A explicam porque não assinaram documento para criação da Liga Brasileira

Brasileirão pode entrar em nova Era e o São Paulo está entre os principais times. (Foto: Twitter do Brasileirão)
Brasileirão pode entrar em nova Era e o São Paulo está entre os principais times. (Foto: Twitter do Brasileirão)

Quatorze times da elite do Brasileirão não assinaram o documento que cria a Libra, a nova liga que deve ser o futuro do futebol brasileiro. O São Paulo deu aval à criação da liga. Representado por Carlos Belmonte, diretor de futebol do clube, o Tricolor esteve presente em reunião realizada na manhã de ontem (03) em hotel na capital paulista para assinar o documento que cria a liga que vai organizar o Brasileirão a partir de 2025.

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O São Paulo está no mesmo grupo formado com os outros quatro paulistas integrantes da Série A (Corinthians, Red Bull Bragantino, Palmeiras e Santos) e Flamengo. Além destes times, assinaram o documento com a Codajas Sports Kapital o América Mineiro e o Cruzeiro, que está na Série B do Brasileirão.

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Confira a íntegra da nota dos 14 clubes que não assinaram carta-convite para criação da Liga do Brasileirão

Depois da não-assinatura da carta-convite enviada pelos cinco clubes paulistas mais o Flamengo para a criação da Liga do Brasileirão, os 14 clubes restantes expuseram os motivos pelos quais não assinaram o documento. Na prática, a questão financeira é o principal motivo para a falta de unidade.

“Os clubes signatários receberam, na última sexta-feira, a convocação para a reunião realizada nesta terça-feira (03/05/2022) em São Paulo, com o objetivo de discutir os termos da criação da Liga de futebol profissional brasileira.

Os clubes prontamente se dispuseram a comparecer ao encontro, a despeito da convocação emergencial, demonstrando, com isso, que estão absolutamente cientes e engajados na formalização da entidade, com ampla adesão das Séries A e B.

Entre as muitas razões para a formação da liga está a premente necessidade de se elevar o nível de qualidade do futebol brasileiro, resgatando seu protagonismo no cenário mundial. O caminho para alcançar este objetivo é, sim, a construção de um campeonato forte, com clubes revitalizados e um padrão de equanimidade nas condições de disputa.

A ideia da liga tem o mérito de prever maiores receitas para os clubes, que poderiam conviver em um ambiente mais equilibrado financeiramente. Porém, as condições apresentadas para a incorporação das agremiações à Liga ainda não permitem exatamente o cumprimento do objetivo principal, que é a busca de uma equanimidade entre os clubes.

O documento apresentado e por ora assinado apenas por alguns Clubes apresenta regras de distribuição de receitas que pouco reduzem a atual disparidade de divisão de receitas. Há sim ali uma redução da diferença, mas ainda aquém do ideal, o que pode ser facilmente atingido por meio do diálogo.

Entre as várias questões a serem discutidas, os aspectos principais são o percentual previamente definido para a distribuição de receita igualitária, o limite a ser estabelecido como diferença de receita entre o primeiro e o último clube da competição. Há, ainda, outros pontos a serem debatidos, sobretudo no que tange ao critério de engajamento, mas que podem ser objeto de aprofundamento após o efetivo ingresso dos Clubes signatários na Liga.

Os clubes signatários desta carta se dispõem a assinar a formação da Liga tão logo seja possível uma análise aprofundada sobre os critérios mencionados, além de outros, de menor impacto e que podem ser analisados no momento oportuno, mas igualmente importantes, razão pela qual confiam que, até a próxima reunião, com possíveis avanços no entendimento de solucionar tais pontos será possível chegarmos a uma adesão de Clubes em maior número e com isso a formalização da Liga com muita força e unidade.

América-MG, Atlético-MG, Athletico-PR, Atletico-GO, Avai, Botafogo, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude”, diz a extensa nota publicada pelos 14 times da Série A do Brasileirão que não assinaram a carta-convite que cria a Libra, a Liga do Futebol Brasileiro.