Além da eliminação no Campeonato Paulista, outro assunto ganhou muita polêmica no São Paulo: a “treta” entre Marcos Paulo e Rogério Ceni. Durante uma entrevista ao jornalista André Hernan no YouTube, Julio Casares se manifestou pela 1ª vez sobre o assunto e atualizou os bastidores:
“Foi confirmado, será assim”: Ceni aceita 2 condições para seguir como técnico do São Paulo
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“Quem vive no futebol sabe que é normal no vestiário, e também nos jogos e nos treinos, ter alguma cobrança mais áspera e dura. É normal. Como é normal um jogador ou outro também ter uma posição sobre isso“, afirmou.
“E o diálogo é importante. Não foi essa potencialização como mostraram (na imprensa). Foi uma conversa produtiva do elenco. O Rogério (Ceni) achou produtivo, o elenco também. Não foi nada mais que uma cobrança normal de dia-a-dia de futebol”, seguiu.
“Quem conhece o mundo da bola sabe que o vestiário às vezes é tenso, tanto nas partidas quanto nos treinos. Existe cobrança, hierarquia e disciplina. E o técnico tem que fazer também com que o pensamento dele se sobreponha ao de todos“, argumentou.
“É aquela máxima: ninguém é maior que a instituição, nem o presidente, nem o técnico e nos os jogadores. Nós temos diretrizes e disciplina. Foi isso que aconteceu, tudo com normalidade. Foi algo que ganhou uma proporção que a gente sabe que, quando você perde uma classificação, tudo ganha um peso maior”, completou Casares, se referindo à eliminação para o Água Santa.
“Eu sinto que no dia-a-dia, e eu sou um presidente que estou sempre no futebol, todos estão tranquilos. Claro que o futebol é dinâmico e as relações humanas devem ser aprimoradas por todas as partes a cada dia. Mas o mundo mudou muito, hoje tem a velocidade das redes sociais, então isso é uma dinâmica normal“, explicou.
“Todos nós devemos investir no melhor relacionamento possível. Mas o que vejo nos treinos, e eu estou aqui todos os dias, é um clima muito bom no almoço, no café e no treino efetivo. Acredito que são coisas superadas, foi uma questão normal”, acrescentou.
“Se a gente focalizar em tudo o que acontece em um vestiário depois de um jogo ou dentro de campo… Já vimos vários jogadores, de vários clubes, querendo se pegar dentro de campo! Todo mundo quer ganhar e quer o melhor para o time. E todo mundo quer jogar“, ressaltou.
Casares trata como normal essa situação no São Paulo:
“Você tem um elenco com 32 (jogadores) e todos querem espaço. E espaço se ganha dentro de campo nas atividades. Eu vejo o episódio (Ceni x Marcos Paulo) como superado. Foi tudo muito tranquilo, não houve esse estardalhaço todo que colocaram. O que interessa é o trabalho diário e você saber aonde quer chegar”, finalizou.
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