Nação Tricolor no Terra. (Foto: Reprodução)

OPINIÃO – São Paulo é carrasco do Abel Ferreira e tem três pontos-chave para passar na Copa do Brasil

São Paulo é carrasco de Abel Ferreira. (Foto: Twitter do São Paulo)
São Paulo é carrasco de Abel Ferreira. (Foto: Twitter do São Paulo)

Por Fábio Dias

Acordei nesta quarta-feira com a ansiedade a mil pensando em como o São Paulo pode eliminar o Palmeiras no Allianz Parque. E cheguei à conclusão de que, por mais difícil que possa parecer, temos três características que pesam bastante a nosso favor.

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A primeira coisa que fiz foi rever o jogo do ano passado, no mesmo Allianz Parque, pela mesma partida de volta de um mata-mata da Copa do Brasil. Tínhamos a vantagem de ter vencido por 1 a 0 na ida como agora. Quase infartei. A impressão, mesmo sabendo que no final deu São Paulo, foi a de que o Tricolor não se classificaria.

Os primeiros 15 minutos foram como um filme de terror. Com dois gols, quase o terceiro e uma pressão absurda. Algo que me leva ao primeiro motivo: não repetir uma atuação tão pálida como aquela. Acredito muito que os erros ensinam também. Dos titulares daquele jogo, apenas quatro devem ir a campo amanhã: Diego Costa, Gabi Neves, Rodrigo Nestor e Calleri (Luciano e Pablo Maia entraram no segundo tempo e cobrariam penalidades depois – se bem que o Maia não deve jogar após o falecimento do pai).

São Paulo é carrasco do Abel Ferreira

Diferentemente dos outros dois rivais, o São Paulo costuma dar trabalho contra o Palmeiras de Abel Ferreira. Já venceu no Allianz Parque duas vezes, já com o português no comando técnico, e tem equilíbrio nas estatísticas gerais: seis vitórias, seis empates e seis derrotas. Como base de comparação, o Corinthians só venceu Abel uma vez em 10 jogos e o Santos nem isso nos mesmos 10 jogos.

Ou seja, há um respeito por parte de lá deste técnico que é competente na mesma proporção em que é chato – e nesta conta está incluída a comissão técnica dele. E de tão vencedor também possui respeito de nossa parte.

Na semana passada, o Tricolor lutou muito no Morumbi. Eu estava lá, na arquibancada Leste Bitso. Comovente a forma como o time se dedicou e não desistiu do resultado até Rafinha fazer aquele golaço. É o segundo ponto-chave. O time com Dorival Junior é mais aplicado também fora de casa. Com o atual técnico, são nove jogos longe do Morumbi, com duas vitórias, cinco empates e duas derrotas apenas (ambas por um gol de diferença).

E o mais importante, talvez, neste contexto todo, para fechar os pontos-chave pré-duelo decisivo: segurança defensiva. O Tricolor não é vazado há quatro jogos. Não sofreu gol em 12 dos 21 jogos disputados com Dorival. Se mantiver este padrão e sair de campo com a meta a zero estará na semi. A numeralha fica de fora do campo, mas a confiança é total para eliminarmos o Palmeiras de novo.

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