nação tricolor

OPINIÃO – Enfim, São Paulo tem uma defesa sólida

Arboleda e Beraldo colocaram um cadeado na defesa do São Paulo em 2023. (Foto: Twitter do São Paulo)
Arboleda e Beraldo colocaram um cadeado na defesa do São Paulo em 2023. (Foto: Twitter do São Paulo)

Por Gabriel Caserta*

Enfim, boas esperanças para o jogo defensivo do São Paulo. Após uma época de bruxas, com as lesões atingindo o setor de defesa são-paulino, as principais peças do time foram para o Departamento Médico. Igor Vinicius, Wellington, Diego Costa e Ferraresi. Uma linha de defesa inteira fora dos gramados por um bom tempo. Com toda certeza, os ânimos não foram dos melhores. O plantel, que já não conta com jogadores de alto nível, se viu desamparado diante das lesões.

“Demorou, mas aconteceu”: Jogo do São Paulo aparece em investigação da Operação Penalidade Máxima

Você conhece o YouTube do Nação Tricolor? Clique aqui e inscreva-se no canal para ter notícias sobre o São Paulo

Entra em cena, então, dois dos maiores atores do sucesso são-paulino nos últimos tempos. Um deles, é jogador. Seu nome vem desde sua estreia pelo clube, cantado aos ventos pela torcida e sempre está na disputa pelos melhores zagueiros de onde passa. Sua personalidade, controversa, porém carismática, sempre está na boca dos fãs do futebol. Ao seu lado, não estamos falando de uma pessoa, mas uma instituição, e sim, estamos falando de Cotia.

Hoje, sucateada pela atual direção, produz, todos os anos, excelentes jogadores para o time profissional e para o mundo. Dessa vez, nos – e no plural não só para a torcida do São Paulo, mas também, para clubes europeus e seleção brasileira – um jogador de altíssimo nível. Inteligente, passador, frio, habilidoso, canhoto, jovem, carismático. São muitas qualidades para alguém tão jovem como ele.

São Paulo sofreu apenas um gol com bola rolando com Dorival

Podemos continuar a narrar crônicas sobre esses dois, mas vamos direto ao ponto. Trata-se de Arboleda e Beraldo, respectivamente. Aquele, sempre titular do time. Beraldo, com oportunidades desde a saída de Léo. Hoje, formam uma dupla formidável e imbatível para o setor de defesa do São Paulo.

Foram 8 jogos como titulares e apenas um gol tomado (que, como já discutido publicamente, roubado em território duplamente inimigo – arbitragem e corintiano). Foram 3 competições diferentes, bem como campos adversários também. Em todos, esses dois foram dominantes, com ambos tendo nota acima de 7.0 em todos os jogos, segundo o Sofascore.

Para as laterais, continua-se o sofrimento, mas com boas experiências. Caio Paulista, apesar de não ter um neurônio para o setor ofensivo, sabe recompor e jogar defensivamente. Raí Ramos ou Rafinha compõem bem o time. Para o meio-campo, o atual técnico passou a utilizar Gabriel Neves, que, dou graças a – insira alguma entidade aqui -, pela oportunidade. Que jogador tem se mostrado o Gabi. Possui segurança na recomposição, nos desarmes, mas principalmente, vem nos deliciando com passes “para frente” e dando clareza nas jogadas. Um bom exemplo é no último jogo contra o Sport.

Entrou e mudou o jogo. Ele tem, o que chamamos de intimidade com a bola. Seu amor pelo São Paulo e pelo lugar que está, bem como a calma para ter suas oportunidades, vem recompensando. Desde que chegou mostrou-se uma personalidade humilde e calma para com os acontecimentos extracampo. Dentro de campo, mostra sua personalidade uruguaia, já conhecida pela torcida como aguerrida, violenta, e cheia de si para garantir o melhor para o time.

Por fim, mas não menos importante, temos o goleiro Rafael. Ainda em análise, pela idade, pela experiência, pelo preço pago, pelas oportunidades que a diretoria deixou passar até chegar nele. Mas não decepcionou até então. O homem vem brilhando e está seguro nas chances que passam pela defesa e chegam até ele. Em todos os jogos esse ano, de times da Série A, o tricolor paulista foi o time que menos sofreu gol. É um sinal, tanto do Ceni, quanto do Dorival. A ver como iremos nos sair!

A opinião de um artigo assinado não reflete necessariamente a opinião do site, é o ponto de vista exclusivo do autor que elaborou o artigo.