Por Fábio Dias*
A torcida do São Paulo, principalmente de uma década para cá, está de parabéns, mas comete um erro inexplicável. Me sinto confortável ao dizer isso porque frequento estádio e vejo todos os jogos do time desde o começo do século. Mesmo. Os que eu não vi, ouvi pelo rádio.
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Me refiro à última década porque foi quando o Tricolor mais precisou. Quando o time esteve para não cair em pelo menos três oportunidades no Brasileirão e os títulos, comuns até 2008, rarearam e viraram pontuais: em 2012 e em 2021. Chorei no Paulistão, aliás.
Só que a torcida costuma pegar alguém para cristo e malhar até que o profissional vá embora. Não é questão de não poder criticar. É questão de perseguir. E isso tem acontecido atualmente com Rodrigo Nestor. Antes foi com Igor Gomes. Lá atrás com Luís Fabiano, Kaká. É loucura. Papo de vaiar, apupar e deixar a situação insustentável para o jogador.
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Ser formado em Cotia, em vez de dar um salvo conduto para os jogadores, acaba dando mais problema para os jogadores. Claro que Rodrigo Nestor não é um craque, mas ao mesmo tempo não é o pereba que parece ser a cada jogo que você assiste e vai para as redes sociais. Ou mesmo está nas arquibancadas.
Isso não vai mudar. A menos que o torcedor se conscientize de que perseguição só atrapalha. Apoiar é preciso. Principalmente agora que o time é formado por mais guerreiros e menos craques.
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