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Rogério Ceni deixa futuro em aberto no São Paulo e diretoria marca reunião para entender qual é o plano. (Foto: Twitter do São Paulo)

Diretoria do São Paulo vai se reunir com Rogério Ceni, após clima de despedida em entrevista

A entrevista coletiva de Rogério Ceni depois da partida contra o Juventude foi encarada como uma espécie de despedida do clube para a próxima temporada. Por mais que tenha contrato até dezembro de 2022, o técnico deu a entender que não deve continuar para o próximo ano.

Rogério Ceni fala em tom de despedida do São Paulo: “Só tenho agradecimentos a fazer”

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Rogério Ceni afirmou não ter dormido nos últimos dias pela preocupação de ver o time onde construiu sua carreira vitoriosa ser rebaixado no Brasileirão. Embora não tenha respondido sobre sua permanência, disse que o Tricolor merece um ano melhor que o atual.

“Só tenho agradecimentos a fazer às pessoas com que eu trabalhei aqui nestes 50 dias ou eu sei lá quantos dias mais ou menos porque são tantas noites mal dormidas. Isso porque uma coisa é você cair, outra coisa é ser rebaixado no time em que você deixou a sua vida inteira trabalhando nele. Trinta anos. Então é diferente quando você tem vínculo e quando você não tem vínculo. Eu sabia da situação difícil e não imaginei que era tão complicada, mas eu só aceitei vir porque era o São Paulo e porque sentia que era como se fosse a minha casa. É um alívio o que foi feito hoje, mas o São Paulo merece muito mais do que passar um ano como foi o de 2021. Eu não tenho planos para 2022. Nós temos mais três dias aqui ainda. E 2022 fica para frente”, de acordo com Rogério Ceni.

Diante disso, os dirigentes do São Paulo vão se reunir com Rogério Ceni hoje (07) para entender a situação. As falas surpreenderam não só a diretoria mas também jogadores do elenco.

O técnico tem ciência de que não haverá contratações em profusão em 2022. A diretoria já deixou claro que o dinheiro está escasso, diante dos quase R$ 700 milhões em dívidas do clube. Ceni, então, teria aceitado a condição e até indicado jogadores.

O movimento, de acordo com o jornalista André Hernan, também pode ser entendido como uma forma de Rogério pressionar a diretoria para contratar jogadores que se encaixem em seu modelo de trabalho.