Com uma dívida de R$ 675 milhões, o São Paulo está com problemas para se organizar financeiramente e por isso está com o futuro a curto e médio prazos comprometido. Mas a saída pode estar na possibilidade de virar clube-empresa.
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Na semana passada, o técnico do São Paulo, Rogério Ceni, falou que a saída para o clube em 2022 está em uma reorganização para o pagamento de dívidas ou na chegada de um investidor forte. De um mecenas como ocorreu em Atlético Mineiro e Palmeiras.
Diante disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou durante visita ao Mundo Árabe que os países árabes como Qatar e Emirados Árabes Unidos poderiam comprar dois clubes brasileiros. Essa possibilidade foi permitida a partir da Lei do Clube-Empresa, que permite que clubes sejam S/As em cenário atrativo para investidores. Principalmente no Oriente Médio, onde o dinheiro é abundante graças à descoberta do gás natural e à exploração de petróleo.
Em entrevista ao Estadão, o ex-técnico Renê Simões afirmou que o São Paulo é um dos times que se encaixam no perfil de investimento dos xeques árabes: porque passa por série crise financeira, mas tem relevância histórica e tradição.
“Se eu conheço um pouco da personalidade do xeque (Tamim bin Hamad al-Thani) e de outros membros da família real, eles vão investir em um clube grande. Querem ganhar. Não querem projeto para cinco anos. Tem de ser um clube com repercussão internacional. Pensando com a cabeça deles, eu compraria o São Paulo, tricampeão mundial com excelente estrutura e que está precisando muito de investimentos. É uma pena ver o São Paulo, uma referência anos atrás, nesta situação”, explica Renê Simões.
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