Por foco no Brasileirão, São Paulo adia votação da reforma que pode beneficiar Julio Casares

A tensão com a reta final do Brasileirão fez o São Paulo sossegar, pelo menos por enquanto, com relação à reforma do estatuto do clube. Uma das principais pretensões do novo projeto prevê a reeleição de mandato para o presidente do clube a partir de 2024.

Com três finais em confrontos de “mata-mata” no Brasileirão, São Paulo escapa do rebaixamento se tiver desempenho do primeiro turno

Você conhece o canal do Nação Tricolor no YouTube? Clique e se inscreva!

Mas, como o São Paulo não está em situação confortável na tabela do Brasileirão, inclusive nas proximidades da zona do rebaixamento, o Conselho Deliberativo suspendeu a reunião que seria realizada depois de amanhã (18). E foi remarcada para o dia 16 de dezembro, um dia depois do final da temporada do futebol nacional.

“De modo a conciliar a vontade massiva dos membros deste Poder, relacionada ao direcionamento dos seus melhores esforços para a recuperação e atingimento de resultados no futebol, é que, revisitando o juízo de oportunidade originalmente realizado, revela-se oportuno o adiamento do prosseguimento do procedimento de deliberação acerca da proposta de reforma estatutária, redesignando a Reunião Extraordinária, inicialmente agendada para o dia 18 de novembro de 2021, para data posterior ao término do Campeonato Brasileiro de Futebol”, diz o edital a ser enviado aos conselheiros do São Paulo.

A oposição do São Paulo protocolou um pedido para que a reunião fosse adiada. Além disso, pedia para que houvesse o fim da confidencialidade dos pontos a serem votados. A proposta completa, de acordo com o clube, não há um autor específico, mas a assinatura de 80 conselheiros.

Julio Casares desconversa sobre “golpe” no São Paulo

O presidente do São Paulo, Julio Casares, afirma que não concorreria à reeleição caso seja aprovada na reunião do Conselho Deliberativo do clube. O mandato dele vai até dezembro de 2023.