Presidente do São Paulo afirma que clube foi “responsável” em rescisão de Daniel Alves

Após a vitória do São Paulo contra o Atlético Goianiense, o presidente do clube, Julio Casares, avaliou a questão de Daniel Alves. O Tricolor rescindiu o contrato com o lateral-direito e formalizou um acordo com o jogador para quitar a dívida de R$ 24 milhões, entre débitos e valores a serem recebidos.

Rigoni se aproxima de artilharia do São Paulo na temporada

Para o presidente do São Paulo, Daniel Alves foi contratado em valores incompatíveis com a realidade financeira do clube. Casares afirmou ainda que existiam dois projetos de marketing, que não saíram do papel e que comprometeram a manutenção do atleta.

Com dívida gigante, São Paulo pretende quitar débitos com Daniel Alves em cinco anos

“O Daniel Alves é um grande jogador, um jogador internacional. Veio para o São Paulo com um salário completamente incompatível com a realidade do São Paulo e do futebol brasileiro. Na época, a diretoria anterior dizia que tinha dois projetos de marketing. Um interno e outro que externo, que pudessem subsidiar 60%, talvez 70% do salário. Isso não aconteceu, ficou impraticável essa sequência orçamentária”, disse o presidente Julio Casares em entrevista à Band.

Casares lembrou da importância de não prorrogar uma dívida como esta para os próximos presidentes. Por isso, ele afirma que o São Paulo fez um acordo responsável, na medida do possível.

“Às vezes, o torcedor não entende e diz: ‘Poxa, o Daniel precisa de uma liberação do São Paulo para ir até outro clube até o dia 24, por que fazer um acordo?’ Porque ele pode conseguir uma liminar na Justiça do Trabalho, vai para outro clube e entra com uma ação. O que nós estamos pagando poderia ser três, quatro vezes mais se ele fosse para a justiça, com juros, honorários advocatícios, multas, correção monetária… O São Paulo foi responsável. Não posso colocar para os meus sucessores uma dívida desse tamanho, nós estamos arcando pensando na instituição”, concluiu Casares.