O presidente do São Paulo, Julio Casares, retornou ao trabalho depois de ficar quase um mês internado por conta de complicações da Covid-19. O executivo concedeu entrevista a Menon, no UOL, na qual afirmou que o clube vive uma agonia financeira e que por isso o Reffis estaria ultrapassado.
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Casares afirma ainda que, passado este ano, o São Paulo será reconstruído. Em 2022 será o segundo ano de seu mandato no clube.
“Não (perguntado se há possibilidade de investir algum dinheiro no Reffis). Não tem dinheiro. Fizemos um projeto e estamos buscando investidores. Uma ideia é vender o nome do CT para uma empresa. Se não conseguirmos nada, vamos tocar com nosso dinheiro o ano que vem. Esse ano é uma agonia, o ano que vem será de reconstrução do clube”, afirmou Casares em entrevista ao blog do Menon.
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Para Casares, não há exagero ao usar a palavra agonia. Principalmente por conta da queda abrupta de receitas por conta da pandemia e da escassez na janela de transferências internacionais, na qual o São Paulo não vendeu jogadores.
“Não é. É a realidade. As causas são claras. A pandemia acabou com receita de público. Nada dos camarotes. A janela de transferência foi zero. Recebemos ofertas indecentes de 3 milhões de euros por jogador que vale 15 milhões. E as dívidas, né? Só para empresários devemos mais de 100 milhões”, afirmou Casares.
Questionado sobre a questão das receitas, Casares avaliou que o São Paulo está equacionando dívidas para estancar o déficit. Além da chegada do patrocinador máster.
“Conseguimos um patrocínio novo. Criamos o novo sócio-torcedor, com 30 mil adesões. E fizemos um empréstimo de 150 milhões para pagar dívidas com o Orlando City, ainda do Kaká, e outras referentes a Tchê Tchê, Volpi, Cueva e até do vôlei, com o Zé Roberto Guimarães”
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