O avanço do São Paulo nas negociações com Darío Benedetto nos últimos dias está relacionado à dificuldade do Tricolor em negociar a chegada de Jonathan Calleri. O argentino, que segue sem time para atuar, até demonstrou interesse em jogador pelo clube, mas os empresários do Deportivo Maldonado impuseram condições tidas como inalcançáveis pela diretoria são-paulina.
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O presidente do São Paulo, Julio Casares, fez questão de reforçar como o clube tem adotado cautela nas negociações. Principalmente depois da pedida de R$ 40 milhões dos uruguaios. O executivo fez uma comparação entre os negócios envolvendo os dois centroavantes.
“Por exemplo, com o Calleri tinham conversas, mas quando a coisa partiu para valores estratosféricos que fugiram da realidade de uma contratação, o São Paulo recuou. E no caso do Benedetto tem conversas sim com o Olympique. Houve um monitoramento, está tendo conversas com o clube dele, e aí tem uma série de composições financeiras, de salário…”, afirmou o Julio Casares em entrevista ao GE.
Casares explicou também que a dificuldade financeira que faz o São Paulo adotar cautela atualmente se deve a negócios feitos em condições aceitas por diretorias anteriores na contratação de atletas, com valores acima do que o clube poderia arcar.
“Naquelas sondagens iniciais que foram passados alguns valores, o São Paulo não vai prosseguir. Se hoje estamos vivendo essas dívidas que estamos pagando, com sofrimento do custeio, do dia a dia, até do reflexo em campo, não podemos fazer contas acima da nossa capacidade. Nós iríamos fazer a mesma coisa que herdamos, uma dívida impagável, que comprometa a instituição. (…) Não vamos fazer loucura que comprometa a instituição”, concluiu.
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