Nacao Tricolor
Os tabus que existiam para o São Paulo antes da partida no Cilindro de Avellaneda foram derrubados. Com atuação de gala de jogadores como Miranda, Marquinhos e Rigoni, o Tricolor simplesmente aniquilou o Racing e venceu por 3 a 1, carimbando a passagem às quartas de final da Copa Libertadores.
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Ponto positivo para o técnico Hernán Crespo, que começou a ganhar o jogo na opção que fez por um ataque mais móvel. Assim, desnorteou a defesa argentina.
Em estreia na Libertadores e no São Paulo, Marquinhos foi destaque no primeiro tempo
A escolha de Crespo por Marquinhos se mostrou acertada pela ótima primeira etapa do jovem no primeiro tempo. Foi simplesmente a estreia do jogador como titular do São Paulo. Insinuante e sem sentir a pressão de atuar contra um time cascudo, ele criou boas oportunidades e deu boa movimentação ao ataque.
O São Paulo fez uma etapa correta, com a confiança que faltou nos últimos jogos. E a segurança defensiva que marcou o título paulista. Dos pés de Miranda, em desarme espetacular e lançamento ainda melhor, surgiu o lance do gol.
Marquinhos disparou em posição legal, bateu cruzado e acertou a trave. No rebote, Rigoni conferiu. O argentino também fez sua estreia pela Libertadores.
Na etapa final, Marquinhos e Rigoni classificaram São Paulo
O ataque do São Paulo seguiu muito bem. Mas o que chamou a atenção foi a disposição para ocupar os espaços no meio-campo.
Antes mesmo que o Racing pudesse acordar, o Tricolor matou o jogo e a classificação. Liziero travou o passe na intermediária e Martín Benítez enfiou um bolão espetacular para Marquinhos marcar. Estreia espetacular.
Até porque Marquinhos também serviria Rigoni, em seguida, para fazer um histórico 3 a 0. Depois, Crespo decidiu administrar a questão física do time que tem sofrido nos últimos jogos.
O Tricolor até sofreu um gol, na finalização de Correa, mas nada que tirasse a classificação do São Paulo.
Sobre os tabus, o São Paulo vence o Racing pela primeira vez na história em jogos oficiais. Derrota um time argentino em solo hermano pela primeira vez desde 2005, quando bateu o River Plate.
Racing 1 x 3 São Paulo: Cilindro de Avellaneda
Racing: Arias; Caceres (Fabricio Dominguez), Sigali, Martínez, Nery Domínguez e Mena; Moreno (Correa), Miranda (Lovera) e Piatti (Rojas); Chancalay e Copetti. Téc.: Juan Antonio Pizzi
São Paulo: Tiago Volpi; Arboleda, Miranda e Léo; Igor Vinícius, Liziero (Rodrigo Nestor), Gabriel Sara, Martín Benítez (Luan) e Welington; Marquinhos (Reinaldo) e Rigoni. Téc.: Hernán Crespo
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