A noite que marcou o retorno do São Paulo ao mata-mata de Libertadores depois de cinco anos poderia ter sido espetacular. Até pelos desfalques que o Tricolor teve, poderia ter tido um placar de pelo menos 3 a 0 no primeiro tempo. Até saiu na frente, mas desperdiçou chances, vacilou, sofreu o empate e vai precisar marcar, em Avellaneda, se quiser se classificar, contra o Racing. Placar final de 1 a 1 e gosto amargo no Morumbi.
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O duelo de volta será disputado no Cilindro de Avellaneda, na próxima terça-feira, às 21h30. Empate sem gols é do Racing. Qualquer vitória classifica o São Paulo. Mas o retrospecto na Argentina é muito ruim.
São Paulo começou em jogo equilibrado, mas poderia ter aberto grande vantagem no primeiro tempo
O jogo foi disputado em banho-maria até os 25 minutos. Isso porque Crespo escalou um time com seis homens de meio-campo e apenas Éder avançado. Só que o centroavante saiu com dores na coxa, assim como havia sentido na semana passada contra o Internacional.
Vitor Bueno foi o escolhido para substituí-lo. E os sentimentos do torcedor do São Paulo foram muitos. O primeiro de alegria, quando Wellington, uma das novidades de Crespo na escalação, fez o cruzamento na área, o goleiro Arias vacilou e o camisa 12, livre, conferiu aos 34 minutos.
Em seguida, aos 37, o ala esquerdo do São Paulo criou uma jogadaça arrancando desde o campo de defesa. Ele acelerou, invadiu a área e serviu Vitor Bueno. Em vez de encher o pé, o agora atacante Tricolor deu um tapa. Arias salvou.
Um minuto depois, foi a vez de Rodrigo Nestor aparecer na área e finalizar firme por sobre o gol. No segundo pau, Vitor Bueno estava sozinho, mas não gritou para o companheiro. Chances que se perderam. E custaram caro.
Porque aos 45 minutos do primeiro tempo, Copetti dominou a bola no setor de Diego Costa, girou e, com algum espaço, bateu forte no canto direito de Tiago Volpi. Era o empate do Racing, que não havia criado nada até então.
Segundo tempo do São Paulo com sentimento amargo
O São Paulo parece ter sentido demais o gol na reta final do primeiro tempo. Soma-se a isso uma queda física e de intensidade do time. Preferindo um estilo de jogo mais reativo, o Tricolor não competiu tanto diante de um Racing que, se estava há mais de um mês sem atuar, colocou a bola no chão e quis jogo.
E no final das contas teve a melhor chance no segundo tempo de pouquíssimas oportunidades de gol. Com Mena, que, na pequena área, cabeceou por sobre a meta. O empate acabou ficando de bom tamanho por tudo o que foi o jogo.
São Paulo x Racing: Morumbi – ida das oitavas de final da Copa Libertadores
São Paulo: Tiago Volpi; Diego Costa, Arboleda e Léo; Igor Vinícius, Luan, Liziero (Gabriel Sara), Rodrigo Nestor (Talles Costa), Igor Gomes (Martín Benítez) e Wellington; Eder (Vitor Bueno (Marquinhos)). Téc.: Hernán Crespo
Racing de Avellaneda: Arias; Caceres (Fabrício Domínguez), Sigali, Martínez (Novillo), Nery Dominguez e Mena; Moreno, Piatti e Miranda; Chancalay (Lovera) e Copetti (Correa). Téc.: Juan Antonio Pizzi
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