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Libertadores: O que mudou no Racing desde vitória contra São Paulo no Morumbi?

O São Paulo inicia busca pelo tetra da Libertadores contra o Racing, de Gabriel Arias, no Morumbi. (Foto: Twitter do São Paulo)

São Paulo e Racing jogam hoje, na abertura das oitavas de final da Copa Libertadores, no Morumbi. Será um reencontro, porque os times já duelaram duas vezes na fase de grupos, com o time argentino levando a melhor nos dois jogos e terminando em primeiro na chave E.

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Hoje, como se diz no jargão futebolístico, tudo começa do zero. Porque a busca agora é por uma vaga entre os oito melhores da competição sul-americana. Por isso, o Nação Tricolor faz um resumo de tudo o que mudou desde a vitória do Racing, no Morumbi, para hoje.

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Em abril, antes do duelo contra o São Paulo no Cilindro de Avellaneda, o Nação Tricolor publicou que o clima entre Juan Antonio Pizzi e o Racing não era bom e que ele estava prestes a ser demitido, de acordo com o noticiário local. E que já tinha um técnico engatilhado: El Turco Mohamed.

No entanto, o time argentino empatou por 0 a 0 em Avellaneda. E em seguida bateu o São Paulo, em pleno Morumbi, com gol de Novillo. No final da fase de grupos, acabou sendo o líder da chave e o Tricolor, segundo.

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Depois de avançar como líder do grupo E, o Racing arrancou à reta final da Copa da Superliga Argentina. Eliminou o Boca Juniors nos pênaltis na semifinal.

Mas, em seguida, a Academia foi derrotada pelo Colón, em maio, na final do torneio local, por 3 a 0. E toda a confiança conquistada se perdeu.

De acordo com o jornalista Juan Gorrochategui, do portal Racing de Alma, a relação entre o técnico Juan Antonio Pizzi e os torcedores da Academia nunca foi harmoniosa.

“A verdade é que a relação entre os torcedores do Racing e o técnico Juan Antonio Pizzi foi muito turbulenta. Sua chegada não foi recebida com sorrisos, no início do ano, e os resultados nunca apareceram. Muito menos o funcionamento do jogo. E quando estava nas cordas, como um boxeador, meio grogue, apareceu o São Paulo. Veio a partida no Cilindro na qual o Racing se plantou, defendeu forte, empatou por 0 a 0 e cresceu para fechar no semestre, fechando em primeiro no grupo da Libertadores e chegando à final da Copa da Superliga Argentina”, disse o jornalista.

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O Racing encerrou a temporada na Argentina em maio, porque o calendário lá é alinhado ao europeu. E em dois amistosos disputados em junho, foi derrotado por Arsenal de Sarandí e Lanús.

Hoje, no Morumbi, a proposta deve ser a mesma que a utilizada em abril. Ou seja, um time matreiro, que vai tentar se defender muito para arrastar a decisão para Avellaneda, na semana que vem.