Por Fábio Dias*
Rogério Ceni é o maior ídolo da história do São Paulo para muitos, inclusive para mim, mas isso não exime ele de críticas. As duas passagens dele como comandante do clube tiveram muita defesa do time, mas resultados bem razoáveis.
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Só que apesar dos dois vices em 2022 houve mais problemas do que soluções e uma melancolia chata em boa parte das coletivas. Tudo era motivo para reclamar de ausência de jogador de velocidade para cá e falta de dinheiro para lá. Faltava grana? Sim. Ainda falta. Só que é possível trabalhar com o elenco que se tem.
E o grande mérito de Dorival Junior neste momento positivo do clube é mostrar que elenco não era tão ruim como pintava. Pode haver carências, como não ter jogador de velocidade. Mas depois de muito tempo o Tricolor voltou a fazer gol de contra-ataque: dois gols contra o Vasco e um contra o Puerto Cabello. De repente Dorival inventou a roda?
Não. Simplesmente trabalhou e viu talentos onde Ceni teimava em não ver. E claro. O ambiente melhorou bastante à medida que as vitórias passaram a aparecer em quantidade maior do que aquela vista com o M1TO.
São Paulo não vai ficar invicto para sempre, mas ter um norte é reconfortante
Os 11 jogos de invencibilidade trouxeram um pouco de paz para a torcida que estava meio cabreira com o desempenho do time e a possibilidade do Tricolor perambular entre as últimas posições do Brasileirão. Neste momento, é o contrário. O time perdeu só na estreia para o Botafogo.
É evidente que esta sequência invicta não vai durar para sempre. Mas é bom pontuar que o time não era o pior do mundo como Ceni dizia. O ambiente mudou e foi pacificado por Dorival. Mérito muito na conta dele.
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