As investigações da Operação Penalidade Máxima expuseram bastante o Brasileirão, que tem alguns jogos da Série A do ano passado sob análise. As suspeitas são a de manipulações em relação a cartões distribuídos em jogos.
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De acordo com investigações do Ministério Público de Goiânia, há 16 pessoas envolvidas em oito jogos do Brasileirão 2022. Entre eles, Bauermann, zagueiro do Santos, que teria recebido R$ 50 mil para ser expulso em um jogo contra o Botafogo.
CBF descarta paralisar Brasileirão por investigações do MP-GO
Em entrevista ao blog de Rodrigo Mattos, do UOL, o presidente da CBF, no entanto, desmente fake news veiculadas nas redes sociais. Ednaldo Rodrigues afirmou que não será preciso suspender o torneio. Ele afirmou ainda que pretende fazer uma parceria com a FIFA para investigar de forma global o impacto das apostas no futebol.
“Não temos como suspender a competição. Não é (acusação) de um dirigente, não é de um presidente de clube, não é de um árbitro. Isso está sendo de atletas. A CBF espera que tenha um rigor de quem está fazendo as apurações. A CBF não tem poder polícia e Justiça”, afirmou ao blog Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF em entrevista ao blog de Rodrigo Mattos, do UOL.
Segundo ele, haveria também um dano à imagem do sistema do futebol uma eventual paralisação do Brasileiro. Como foi, mal comparando, em 2005, quando a Máfia do Apito foi revelada por uma reportagem da revista Veja e que 11 jogos foram remarcados por inferferência de Edilson Pereira de Carvalho nos resultados da partida.
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