“R$ 25 milhões”: Especialista ‘crava’ se dívida do São Paulo pode ser suspensa após prisão de Daniel Alves

Todos os torcedores do São Paulo torcem o nariz quando o assunto é Daniel Alves, especialmente pelo fato de que o lateral chegou trazendo muita expectativa no Morumbi, mas saiu pela porta dos fundos e ainda deixou uma dívida milionária ao clube, que vem sendo paga mensalmente.

“Ele vai mandar o São Paulo pagar”: Pumas-MEX ‘entra em cena’ e consegue piorar situação de Daniel Alves

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No entanto, a situação do lateral ficou extremamente complicada na Europa: acusado de assédio, está preso provisoriamente até que os fatos sejam apurados e a sentença final seja publicada. Esse caso gerou uma repercussão mundial, sendo muito falado, inclusive, pelos são-paulinos.

Em decorrência de tudo isso, o Pumas, do México, com quem tinha contrato antes do ocorrido, deseja que o medalhão pague US$ 5 milhões (cerca de R$ 25 milhões) de indenização por violação de contrato. Sabendo desse pedido dos mexicanos, vários são-paulinos questionaram se a diretoria do Tricolor não poderia aproveitar para excluir a dívida com o jogador, fixada em 60 parcelas de R$ 418 mil.

Especialista respondeu se a dívida pode ser excluída pelo São Paulo:

Porém, a coluna “Futebol ETC” ouviu especialistas, como o advogado Higor Marcelo Maffei Bellini, mestre em Direito Desportivo, que descartou essa possibilidade, ao menos pelo o que aconteceu na Espanha.

“O São Paulo não tem como suspender o pagamento da dívida que tem com Daniel Alves, em função da acusação de estupro que ele sofre na Espanha. A dívida surgiu após o seu contrato de trabalho com o São Paulo aqui no Brasil. Talvez seja uma parte trabalhista e uma parte de direitos de imagem. E, ao contrário do que aconteceu com o Pumas, a imagem de Daniel não interfere no São Paulo”, disse o especialista, que não parou por aí:

“Tudo aquilo que aconteceu com Daniel Alves, após o seu desligamento do clube, não será justificativa para que ele suspenda os pagamentos. O São Paulo é obrigado a cumprir tudo o que acertou no momento da rescisão com o atleta, sob pena de arcar com as custas dessa suspensão indevida do pagamento”, finalizou.