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Presidente de rival do São Paulo ataca Tricolor em lembrança sobre Libertadores

São Paulo conquistou Libertadores em 2005. (Foto: Twitter do São Paulo)
São Paulo conquistou Libertadores em 2005. (Foto: Twitter do São Paulo)

Os rivais sempre se doem quando falam da força que o São Paulo tem em competições sul-americanas. Apesar de Rogério Ceni ter falado, na semana passada, que o clube precisa voltar a ter influência na Conmebol, o Tricolor é um dos maiores campeões do continente, com direito a três Libertadores e uma Copa Sul-Americana.

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Hoje, completam-se 10 anos da conquista do Corinthians na Libertadores em 2012. E o presidente deles, na época, Mário Gobbi, deu uma estocada no São Paulo ao lembrar algo que era, segundo ele, comum na forma como a Conmebol era conduzida. Naquele ano, o time corintiano empatou contra o Emelec em Guayaquil e teria sido prejudicado no jogo da ida.

Então, o mandatário Alvinegro foi à Conmebol para fazer uma reclamação formal a fim de evitar “problemas” na sequência da Libertadores. Em entrevista a Vitão Guedes, Gobbi disse que, ao entrar na Confederação Sul-Americana, se deparou com uma situação diferente. Parecia que o Corinthians era time pequeno, disse.

“Quando entrei na Conmebol, tinha brindes diversos, flâmulas, bandeirinhas e camisas de muitos times brasileiros e sul-americanos. Do Corinthians, não tinha nada, não tinha uma bandeirinha, um chaveirinho que fosse. A impressão que eu tive, ao entrar na sala, é que, aos olhos da Conmebol, o Corinthians era um time pequeno e ignorado”, disse o ex-presidente do Corinthians, Mario Gobbi, em entrevista a Vitor Guedes.

Presidente do Corinthians compara Conmebol à sala de presidente do São Paulo

De acordo com Mário Gobbi, o expediente do Corinthians passou a ser o de presentear os dirigentes da Conmebol também. E na oportunidade ele teria perguntado ao então presidente da entidade, Nicoláz Leoz, se a sala era dele ou do São Paulo.

“Nós começamos a fazer o que todos faziam, mandamos brindes, camisas, flâmulas e levamos presentes. A sala da presidência da Conmebol parecia a sala do presidente do São Paulo Futebol Clube. Eu perguntei ao Nicoláz Leoz: ‘aqui é a sua sala ou a sala do presidente do São Paulo Futebol Clube?’ Tinha camisa, bandeiras, pratos e flâmulas do São Paulo. Achei que era a sala do presidente Mesquita Pimenta… E eu lembro também que tinha um bonequinho do Robinho com a camisa do Santos. Do Corinthians? Nada! A sala também estava lotada de regalos de equipes argentinas, paraguaias e uruguaias. Isso não poderia continuar mais assim e também mandamos camisas, flâmulas, bandeirinhas, igualzinho a todos”, concluiu Mário Gobbi.