A partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana vai ficar marcada como uma verdadeira batalha vencida pelo São Paulo no Chile. Um primeiro tempo quase perfeito, três gols e superioridade. Mas depois do intervalo o jogo ficou bem turbulento e o clube precisou resistir diante da Universidad Católica. Placar final de 4 a 2.
São Paulo e Rogério Ceni voltam a palco de partida épica: Tricolor defende marca histórica no Chile
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Para resumir em uma palavra o primeiro tempo do São Paulo no Chile: perfeição. O Tricolor não se preocupou tanto em ter a posse de bola – tanto que terminou com 35% -, mas foi letal nas oportunidades criadas.
A Católica não foi capaz de superar a marcação do Tricolor na intermediária. Tentou jogar ofensivamente, mas, ao mesmo tempo, errou muito. E, ao ceder tantos espaços, viu o São Paulo chegar com qualidade.
E assim o jogo se transformou em fácil, no Chile. Primeiro com o pênalti tolo cometido por González em Calleri. Reinaldo, com 350 jogos de experiência pelo Tricolor, deu um tapa no contrapé do goleiro. 1 a 0 aos 14 minutos.
O time da casa cedia muito espaço pelos lados de campo e os avanços dos alas do São Paulo acabaram com o jogo. Igor Vinícius e principalmente Reinaldo jogaram como quiseram.
Mas o Tricolor ampliou o marcador com uma bola longa linda de Jandrei. O goleiro esticou para frente. Calleri, no mano a mano, foi desarmado por Isla, mas não desistiu. Recuperou a frente na jogada e deu um toquinho para Luciano conferir de canhota.
Havia um mês que o camisa 11 não marcava. Ele que foi a novidade do São Paulo para o duelo na vaga de Patrick. E para compensar este tempo todo sem ir às redes adversárias, Luciano marcou de novo. Inversão de bola de Igor Gomes para Reinaldo escorar. Luciano deu um toque para tirar dois zagueiros e outro para acertar o ângulo.
Segundo tempo de expulsões, golaço e batalha superada pelo São Paulo
A etapa final ficou bastante emocionante para o São Paulo em Santiago. Logo de cara a Católica veio para cima e descontou o marcador: Zampedri aproveitou o cruzamento da direita para marcar. E na sequência Igor Vinícius foi expulso pelo segundo cartão amarelo.
O São Paulo precisou se arrumar e Rogério Ceni optou por tirar Luciano para ter Patrick aberto na segunda linha pela esquerda. Por ali, o Tricolor conseguiu a jogada do quarto gol. E foi uma pintura.
Patrick chegou ao fundo pela esquerda, depois de brigar com o González. Na sequência, deu uma canetaça no zagueiro, cruzou por baixo e Igor Gomes escorou de letra. Calleri, de chapa, mandou no ângulo. 4 a 1 e vaga decidida, certo?
Na verdade, não. O jogo virou um caos só. Porque o árbitro Christian Ferreyra, do Uruguai, não quis saber de controlar o jogo e estava marcando tudo a favor da Católica.
Deu um vermelho justo, é verdade, para Rodrigo Nestor, após consulta no VAR aos 25. E em seguida não quis saber de poupar vermelho ao dar mais um para Calleri, após disputa de bola aos 41.
Antes disso, a Católica descontou o placar, com outra jogada pela direita. Cruzamento na área para Valencia escorar no canto esquerdo. Placar de 4 a 2 ficou até que ok pelas chances que os chilenos criaram na reta final, quando jogavam 10 contra sete na linha.
Universidad Católica 2 x 4 São Paulo: San Carlos de Apoquindo
Universidad Católica: Pérez; Isla, González (Ampuero), Astaburuaga e Parot; Saavedra (Gutierrez), Núñez, Aued (Tapia), Fuenzalida (Valencia) e Cuevas (Orellana); Zampedri. Téc.: Ariel Holán
São Paulo: Jandrei; Diego Costa, Miranda e Léo; Igor Vinícius, Gabriel Neves (Pablo Maia), Igor Gomes, Rodrigo Nestor e Reinaldo (Luizão); Luciano (Patrick) e Calleri. Téc.: Rogério Ceni
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