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Ex-procurador do STJD diz que futebol brasileiro parece estar “no epicentro” da manipulação de resultados

Futebol brasileiro está novamente envolvido com manipulação de resultados, diz ex-procurador do STJD. (Foto: CBF)
Futebol brasileiro está novamente envolvido com manipulação de resultados, diz ex-procurador do STJD. (Foto: CBF)

O futebol brasileiro volta a ser assombrado pela suspeita de manipulação de resultados. A opinião é do ex-procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, que atua na Federação Paulista de Futebol em casos como este.

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No início desta semana, o presidente do Santos, Andrés Rueda, revelou a tentativa de manipulação do resultado no jogo entre Peixe e Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro Feminino. Apuração da ESPN dá conta de que o prepador de goleiras do time santista, Fabrício de Paula, teria tentado subornar uma jogadora do time adversário para obter ganhos financeiros através de apostas esportivas.

Outros casos que ocorreram no futebol brasileiro em 2022 foram no Campeonato Brasileiro na Série D e no campeonato estadual do Mato Grosso do Sul. Os três casos foram apurados e houve punição.

Para Paulo Schmitt, pode estar havendo um aumento na quantidade de casos suspeitos no Brasil e isso é caso de muita preocupação. Em entrevista ao jornal O Globo, ele diz que o Brasil pode estar no epicentro de casos.

“Vejo isso com muita preocupação. O Brasil parece estar no epicentro de aumento de casos no mundo”, disse Paulo Schmitt, sobre o aumento de casos no futebol brasileiro.

Futebol brasileiro precisa de atuações mais rápidas para coibir a prática, diz Schmitt

De acordo com Schmitt, a atuação cooperada entre as esferas esportiva e criminal é a melhor alternativa para conseguir punir com mais velocidade os infratores. Além da conscientização de aletas.

“A atuação cooperada (esportiva e criminal) é sempre a melhor alternativa, ainda que possam produzir resultados em prazos distintos pois nos tribunais desportivos temos respostas mais rápidas. O que não pode ocorrer é deixar de investigar, controlar, fiscalizar e punir; e sobretudo dentro de um programa de integridade desenvolver ações educacionais e estimular denúncias”, disse Schmitt.