O Palmeiras informou há pouco, no início da tarde, no Twitter, que o Choque-Rei decisivo contra o São Paulo pela finalíssima do Paulistão será disputado em sua casa, no Allianz Parque. Depois de quase um dia inteiro de discussão em torno de onde seria disputado o jogo final, o clube publicou nota oficial dizendo que a partida seria disputada na casa alviverde.
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Neste momento, o Palmeiras se coloca em postura de vítima e pede união dos clubes, mas em 2020 negou o adiamento de um jogo contra o Flamengo pelo Brasileirão por surto de Covid-19. Na oportunidade, o Alviverde bateu o pé e disse que “havia protocolo” a ser adotado em casos como aquele. O então presidente do clube, Mauricio Galiotte, afirmou ser contra o adiamento da partida e que não havia razão para tal.
Hoje, o time comandado por Leila Pereira quer que o São Paulo se solidarize com a situação que vive atualmente, de um show marcado para terça-feira, para alterar a data da partida contra o São Paulo. Acontece que o Alviverde não tem autonomia em relação ao uso de seu estádio e fica sujeito à marcação de eventos por parte da administradora do estádio, a WTorre.
A nota do Palmeiras vem em tom vitimista, dizendo que o clube conseguiu a liberação junto à empresa e que disputará a partida derradeira do Paulistão e “exercerá o direito conquistado dentro de campo”.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que conseguiu, junto à WTorre, a liberação para disputar no Allianz Parque, no domingo, a segunda partida da final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo. Dono da melhor campanha geral e único invicto da competição, o clube exercerá assim o direito, conquistado dentro de campo e consagrado pelo regulamento, de decidir o título em sua casa e com o apoio de sua torcida. O acordo, que possibilitará a realização da partida decisiva na arena mais moderna do Brasil, foi costurado pessoalmente pela presidente do Verdão, Leila Pereira, em contato com o CEO da WTorre, Luis Davantel.
Presidente do Palmeiras afirma trabalhar intensamente para ter direito preservado em Choque-Rei
Já a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, disse que “não podemos aceitar que dirigentes adotem posturas individualistas”, se referindo à postura do presidente do São Paulo, Julio Casares. Em nota publicada no Twitter do Alviverde, Leila diz que trabalhou intensamente para ter o direito respeitado.
“Trabalhamos intensamente para que o nosso direito fosse respeitado. Nunca vamos nos sujeitar à pressão de terceiros. Se quisermos melhorar o futebol brasileiro e criar uma liga forte, precisamos de união entre os clubes. Não podemos mais aceitar que os nossos dirigentes continuem a adotar posturas individualistas”, disse Leila Pereira, em nota oficial.
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