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São Paulo vê ex-presidente, dirigente e homem forte virarem réus por corrupção

Carlos Miguel Aidar, ex-presidente do São Paulo, é denunciado pelo Ministério Público por corrupção no clube. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Carlos Miguel Aidar, ex-presidente do São Paulo, é denunciado pelo Ministério Público por corrupção no clube. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Uma bomba estourou na noite de ontem na gestão do São Paulo. Leonardo Serafim, influente personagem na administração do clube, e Douglas Schwartzmann, atual secretário-geral do clube, foram indiciados e se tornaram reús após denúncia do Ministério Público à Justiça paulista.

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Informação da Web Rádio São Paulo Digital, confirmada pelo Nação Tricolor, aponta que o ex-presidente do São Paulo Carlos Miguel Aidar, além de sua ex-namorada Cinira Maturana, o advogado José Roberto Cortez, Maria Eugenia Cortez, Keila Cristina da Silva e Bruno Rafael Minelli foram denunciados. Ou seja, a denúncia de corrupção na gestão de Aidar é forte.

O Nação Tricolor teve acesso à denúncia do Ministério Público. O documento aponta que a representação tem como fato que a contratação de Iago Maidana tem suspeita de lesar os cofres do clube, com ganhos indevidos do presidente Aidar. Em seguida, de acordo com o documento, comissões ilegais foram obtidas na negociação com a empresa Ander Armour e também com a contratação do escritório Cortez Advogados.

O Ministério Público afirma que o inquérito foi instaurado depois de conselheiros do clube pedirem apuros de crimes de organização criminosa, estelionato e furto mediante fraude. Além disso, lavagem de capitais que teriam sido cometidos por dirigentes do clube.

O presidente Carlos Miguel Aidar comandou o São Paulo entre abril de 2014 e outubro de 2015, em sua última passagem. Ele foi denunciado por ocultar/dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valor provenientes de infração penal.