nação tricolor

“A prova está aí”: Coordenador do São Paulo, Muricy responde se clube pode virar SAF

Muricy Ramalho responde se São Paulo pode virar SAF. (Foto: Twitter do São Paulo)
Muricy Ramalho responde se São Paulo pode virar SAF. (Foto: Twitter do São Paulo)

No momento da virada de chave do São Paulo, Muricy Ramalho foi questionado se o clube pode se tornar uma SAF. A sigla significa Sociedade Anônima do Futebol e define um conceito de tornar-se clube-empresa, em movimento que tem sido bastante corriqueiro recentemente no país.

Complicou para o Dorival! São Paulo vê Grupo City chegar forte na briga por atacante do clube em 2024

Você conhece o YouTube do Nação Tricolor? Clique aqui e inscreva-se no canal

Porém, o coordenador técnico do Tricolor não vê esta possibilidade como possível em um futuro recente do clube. Em entrevista ao CNN Esportes S/A, Muricy lembra que o Conselho Deliberativo não permite que o clube vire SAF neste momento e que acredita na organização.

“No momento, é difícil o São Paulo se tornar SAF. Temos conselheiros que não gostariam que isso acontecesse. E provamos que dá para ser um clube muito organizado. No SPFC acreditamos na organização. Penso que no futuro vamos caminhar em direção a uma administração mais profissional do que é hoje”, disse Muricy Ramalho em entrevista à CNN Brasil.

Ídolo do São Paulo vê SAF como “salvadora da pátria” no Brasil

Muricy lembrou no entanto que no futebol brasileiro os clubes têm virado SAF como última solução diante de dívidas impagáveis. Ele explica que, se o clube tiver uma boa gestão, não precisa aderir à modalidade.

“O clube só se torna no Brasil SAF porque não tem mais jeito, está com dívidas impagáveis. Mas a SAF quer administrar o clube dali para frente, então o que fazer com as dívidas? Eu gosto da coisa moderna, mas não pode transformar em SAF só porque os que passaram antes arrebentaram o clube. Quem vira SAF é porque está muito mal. Se você for um clube bem dirigido, dá para tocar como está”, disse o coordenador de futebol do Tricolor.