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Diretor do São Paulo explica se clube pode trocar fornecedor de material de camisa por problemas em uniformes

São Paulo divulga novo uniforme listrado para a temporada 2021. (Foto: Twitter da Adidas)
São Paulo divulga novo uniforme listrado para a temporada 2021. (Foto: Twitter da Adidas)

Apesar de ter valorizado a camisa em seis vezes, após a chegada de novos patrocinadores em 2021, o São Paulo não está totalmente contente com o seu marketing. Há uma treta entre o Tricolor e a Adidas, empresa alemã que fornece os materiais esportivos do clube nas últimas temporadas.

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Isso porque desde que iniciou a gestão na presidência do São Paulo em janeiro de 2021, Julio Casares valoriza bastante a área. Só que a Adidas tem derrapado em várias oportunidades e causado algum desconforto nos bastidores do clube.

O atrito no lançamento de uma camisa preta e branca no Dia da Consciência Negra, que acabou não ocorrendo, acabou por estremecer uma relação que segue atribulada.

De acordo com o diretor de marketing do São Paulo, Eduardo Toni, há ônus e bônus na relação entre um clube e uma marca gigantescos. Por conta disso, as partes melhoraram a relação nos últimos meses a fim de tentar solucionar a questão. Durante uma entrevista ao UOL, ele foi questionado sobre a possibilidade de haver uma quebra de contrato. Toni foi taxativo: sem chances.

“A gente entende que tem na relação com a Adidas alguns pontos a serem melhorados de ambas as partes. Quando a gente trabalha com grandes marcas, a gente tem ônus e bônus. O bônus de trabalhar com a Adidas é ter produtos exclusivos de primeira grandeza de qualidade, com uma marca premium e os ônus de ser uma empresa global. Muitas vezes a gente não consegue fazer o que a gente quer com a camisa porque ela é uma camisa lançada globalmente”, disse Eduardo Toni em relação à parceria com a Adidas.

Diretor do São Paulo explica que uniforme foi vetado por fazer alusão a rival

De acordo com Eduardo Toni, o uniforme que causou mais um dilema entre as partes foi vetado sumariamente porque tinha somente as cores do rival Corinthians. Então, não houve uma análise mais aprofundada.

“Se você pegar a camisa que não foi aprovada, era uma camisa que era das cores de um dos nossos competidores. É difícil para a torcida entender. Claro que se era pela consciência negra, a camisa não podia ser vermelha, mas as nossas cores são importantes, a gente tem que preservar isso. Esse tipo de atrito na relação com a Adidas aconteceu ao longo desse ano”, explicou Toni.