Depois de ser ameaçado de sanção na FIFA por não pagar a primeira parcela de acordo, o São Paulo quitou a primeira parcela da rescisão de contrato feita com o técnico Hernán Crespo e sua comissão argentina. O Tricolor demitiu o treinador em outubro, logo após o empate contra o Cuiabá, em partida do Campeonato Brasileiro.
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O contrato de Crespo previa o pagamento de multa que regredia conforme o tempo passava. Mesmo assim estava na casa dos US$ 750 mil. O Tricolor fez uma negociação para não só diminuir o valor como também para poder pagar de forma parcelada. Apesar do técnico argentino ter sido complacente neste sentido e ter entendido a situação do clube, o São Paulo demorou a realizar o primeiro depósito, o que fez com que os agentes do comandante ameaçassem ir à FIFA para receber os valores.
O pagamento, no entanto, aconteceu no dia seguinte. O São Paulo realizou o pagamento de parte do valor da multa rescisória prevista em contrato. Nos próximos dias deve haver um acerto em relação ao valor fixo a ser pago nas oito parcelas a partir do ano que vem.
O fato é que o São Paulo se livrou de um problemão, porque caso os agentes de Crespo fossem à FIFA poderiam causar um bloqueio das contas do Tricolor na pior das hipóteses. E isso complicaria ainda mais a vida do clube que está com dívidas na casa dos R$ 700 milhões.
Depois de sair do São Paulo, Crespo segue sem trabalhar
Após sair do São Paulo, há quase três meses, Hernán Crespo não conseguiu contrato com outro clube. O argentino preferiu aguardar uma proposta atraente para voltar ao trabalho.
O comandante argentino foi responsável por tirar o Tricolor da fila de títulos de quase uma década, com a conquista do Paulistão. Ele teve mais de 50% de aproveitamento em seus jogos pelo clube são-paulino.
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