“Rigoni bem representa carência técnica no futebol brasileiro”, diz jornalista

Emiliano Rigoni, desde que estreou no São Paulo, é o jogador que mais participou de gols no clube. Foi dele, por exemplo, o gol que abriu vantagem para o Tricolor na partida contra o Vasco da Gama pela Copa do Brasil. O argentino estará à disposição do técnico Hernán Crespo nesta noite para tentar classificar o clube à próxima fase da competição.

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Mas, na visão do comentarista Mauro Cezar Pereira, o bom desempenho de Rigoni comprova a carência técnica no Brasil.

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“Atacante que não era muito conhecido, embora tenha atuado em time na Argentina. Ele se destaca barbaramente no São Paulo. E isso tem duas explicações. Uma é a adaptação instantânea, o que não é algo muito comum para jogadores estrangeiros que chegam aqui ao país, mesmo sendo de países vizinhos como Uruguai e Argentina, é necessário um período de adaptação. Ele chegou, chegando. Talvez a presença do técnico Hernán Crespo, que o conhece tenha facilitado um pouco as coisas. Um técnico aproveitando o jogador de acordo com suas características. Mas também mostra que jogadores que, para o futebol europeu são absolutamente secundários, conseguem se destacar”, disse Mauro Cezar dirante análise no quadro Fala, Maurão, no UOL.

Mauro Cezar compara Rigoni ao exemplo de Hulk, que mesmo veterano consegue desequilibrar no Brasil. Para ele, isso é reflexo de carência técnica no país.

“Ou seja aqui no Brasil se pratica um futebol de um nível abaixo do que se vê nas grandes ligas. E um jogador inteligente, de bom nível, mas que lá não passa de um nível médio para baixo, aqui consegue num grande clube um destaque”, diz Mauro Cezar.