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FIFA analisa pedido e toma decisão histórica que interfere no adversário do São Paulo na final da Sul-Americana

Patrick vira herói da classificação do São Paulo à final da Copa Sul-Americana. (Foto: Twitter do São Paulo)
Patrick vira herói da classificação do São Paulo à final da Copa Sul-Americana. (Foto: Twitter do São Paulo)

Nesta sexta-feira, a FIFA divulgou a definição sobre quem vai disputar a Copa do Mundo e isso vai interferir diretamente no adversário do São Paulo na final da Copa Sul-Americana. Quem lê o Nação Tricolor sabe que havia uma indefinição em relação ao caso Byron Castillo.

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O jogador, que atuou pelo Equador nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, teria utilizado documentação com nome e nacionalidade adulteradas, segundo alegação do Chile.

Por isso, a Seleção Chilena entrou com um requerimento para tirar os pontos conquistados pelo Equador e, assim, ganhar direito a disputar a Copa do Mundo.

Por que o São Paulo é interessado na questão?

Porque o Independiente del Valle poderia ser punido por ser um time do Equador. A informação foi punida originalmente no jornal Líbero, do Peru. Em sanção parecida com a que a UEFA deu à Seleção da Rússia e aos times russos em competições organizadas por ela.

No entanto, a FIFA divulgou que o Equador e o Byron Castillo não serão punidos. Por isso, La Tri estará no Mundial enquanto que o Del Valle vai enfrentar o São Paulo no próximo dia 1°.

O advogado brasileiro, Eduardo Carlezzo, que representou o Chile no caso disse que a medida fere o fair play e o futebol.

“Nunca vi uma injustiça como essa em toda a minha vida como advogado. Há uma enorme quantidade de documentos que, por si só, provam sem qualquer dúvida que o jogador nasceu na Colômbia. Além disso, todos ouviram sua confissão, dada durante uma investigação oficial realizada pela própria Federação Equatoriana. Ainda, o jogador brincou com o sistema ao não comparecer a uma audiência e nada disso surtiu efeito. O que mais é necessário? Parece claramente que qualquer coisa que pudéssemos apresentar não seria suficiente para validar a reclamação. Dia triste para o futebol e para o fair play. A mensagem é clara: trapacear é permitido. Vamos recorrer ao CAS”, disse Bruno Carlezzo, advogado brasileiro que trabalha como defesa da Federação do Chile no caso.