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Brasileirão com público: Mauro Cezar diz que veto na Bahia é “bem feito” para times da Série A

Por enquanto, Bahia é único time da Série A do Brasileirão que não pode receber público. (Foto: Reprodução)

Reunião do Conselho Técnico da Série A do Brasileirão no início da tarde desta terça-feira vai decidir se o público retornará aos jogos da competição na próxima semana. Ontem, o Governador da Bahia, Rui Costa, publicou nas redes sociais que o Estado só receberia torcida nos jogos quando o número de infectados pelo novo coronavírus caísse de forma substancial. Portanto, o Bahia não teria liberação para receber torcedores em seus jogos como mandante.

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Com a restrição ao Bahia, a impossibilidade de público é para todo o campeonato, já que as equipes concordaram em ter público apenas quando todos tivessem essa possibilidade. Na opinião de Mauro Cezar Pereira, do UOL, a medida é “bem feito” para os outros 18 times da Série A.

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“É bem feito para os outros 18, porque essa ideia, eu venho falando há algum tempo, é absurda e era evidente que isso poderia cair no colo de um político, de um prefeito ou um governador que falasse ‘aqui não’, tendo ou não motivos para isso, não estou nem aqui questionando as razões do governador da Bahia. Eu sei que muita gente que não sabia o nome do governador da Bahia, agora sabe, então tem isso também. Tendo ou não motivos, era evidente que essa bola iria quicar e alguém iria falar ‘ela é minha’. Se eles falaram tanto em isonomia, falaram volta todo mundo ou não volta ninguém, essa reunião não faz nem sentido”, diz Mauro durante o UOL News Esporte.

Para Mauro Cezar, o Flamengo, apesar dos métodos utilizados para buscar a presença de público em seus jogos, foi em busca de uma causa legítima.

“Eu não concordo com os métodos do Flamengo, não foi à reunião, foi na marra, deveria ter ido à reunião, argumentado, discutido e colocado as suas ideias, a sua estratégia, o seu protocolo para os seus pares ali na Série A. Então eu não concordo com o método, mas acho que é legítimo sim, era, no caso, um clube querer botar público no seu jogo e acho que os outros deveriam lutar da mesma forma por isso, dentro dos seus estados e as suas cidades”, completa.